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Estado

Foto: Ademir dos Anjos

Foto: Ademir dos Anjos

O governador Wanderlei Barbosa determinou a entrega de cestas básicas para cerca de 18 famílias, atendendo em torno de 70 indígenas da Aldeia Cachoeirinha, na Ilha do Bananal, além da devolução das redes utilizadas por eles para pesca de subsistência, que haviam sido apreendidas pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) durante uma fiscalização de rotina.

“As cestas básicas vão garantir alimento e dignidade para os nossos indígenas até que possam normalizar a obtenção dos peixes para subsistência”, garantiu o governador, que determinou ainda que o presidente interino do Naturatins, Sergislei Moura, busque um alinhamento entre o órgão estadual e os órgãos federais, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para garantir a manutenção e o respeito ao modo de vida dos indígenas.

A entrega das cestas e das redes contou com apoio da Fundação Bradesco e foi realizada nesse domingo, 12, pela secretária dos Povos Originários e Tradicionais, Narúbia Werreriá. “O governador Wanderlei Barbosa demonstrou sensibilidade e senso de urgência ao determinar uma solução imediata para o problema. Os povos indígenas do Tocantins reconhecem nele um verdadeiro homem público, que se preocupa e cuida de todos os tocantinenses, em especial aqueles que mais precisam da proteção e ajuda do Estado”, afirmou a secretária.

Além dos secretários, também trabalharam para resolver a demanda o comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Barbosa; o secretário interino do Trabalho e Ação Social, Júlio Edstron; o Comandante Geral do Corpo de Bombeiros, Coronel Farias; o secretário do Meio Ambiente, Marcelo Lélis; o secretário da Comunicação Márcio Rocha; o chefe de gabinete do Governador, Marcos Camilo; e o secretário-chefe da Casa Civil, Deocleciano Gomes.

O cacique Ibederi Javaé, da Aldeia Cachoeirinha, agradeceu o empenho do Governador. “Quero agradecer ao governador Wanderlei Barbosa e a secretária dos Povos Indígenas, Narubia Werreriá, pela entrega das redes. Vai nos ajudar muito,” afirmou.

Apreensão

Segundo o Naturatins, a apreensão das redes foi realizada após elas terem sido encontradas na margem do rio fora da terra indígena e sem qualquer indicação que se tratava de material de propriedade dos indígenas. “As operações de fiscalização são feitas regularmente e visam garantir a reprodução dos peixes no período da piracema, época em que eles sobem o rio para se reproduzir. Não havia qualquer indicação que o material pertencia aos indígenas, além de estar na margem do rio que fica fora da reserva”, justificou o Instituto.