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Saúde

Foto: Divulgação

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A desidratação é um problema sério que pode acontecer quando o corpo não recebe água suficiente para suas funções básicas. O tocantinense, que está acostumado com altas temperaturas durante quase todo o ano, precisa se atentar à quantidade de ingestão de líquido, mesmo no período chuvoso.

Segundo o médico urologista Danillo Maranhão, apesar de nos dias mais frescos a percepção de sede ser menor, afinal se perde menos líquido por evaporação e por transpiração, é importante ficar atento ao mínimo necessário de água que é preciso tomar. Ele explica que a quantidade varia de acordo com o peso, atividade física e clima.

A formulação ideal diária, como ele esclarece, se baseia no cálculo de 30ml para cada quilo, o que para uma pessoa com um peso médio de 70kgs, chega ao total do padrão conhecido de 2 litros. "Essa é a quantidade mínima que a gente deveria tomar, sendo em dias chuvosos ou dias quentes. Nos dias quentes a ingestão teria que ser ainda maior do que esse volume, porque o corpo perde mais líquido por transpiração e evaporação, aumentando a necessidade de ingestão de água para manter o equilíbrio hídrico", pontua.

Danillo afirma que a água é um componente essencial para o funcionamento do organismo, participando de várias reações químicas e sendo necessária para a produção de urina, que tem como função eliminar substâncias tóxicas do corpo. Por conta disso, a ingestão inadequada pode atrapalhar essas funções e prejudicar a eliminação de substâncias prejudiciais ao corpo, comprometendo a saúde.

De acordo com o médico, uma boa dica para quem está em dúvida é observar a cor da urina, que é um indicativo sobre como anda a hidratação do corpo. Urina amarelo claro e quase transparente indica boa hidratação, enquanto urina escura ou amarelo forte pode indicar desidratação. "É importante lembrar que a quantidade de água necessária varia de pessoa para pessoa e deve ser avaliada individualmente. Se a urina começa a ficar escura, provavelmente deve-se aumentar a ingestão de água".

Em casos de baixa ingestão, é possível então que venha a surgir um quadro de desidratação. Ele acontece quando uma pessoa perde mais líquido do que consome. Os riscos dessa condição variam de acordo com o grau de intensidade, como a urina mais concentrada e diminuição da elasticidade da pele, até quadros mais graves, como taquicardia e alterações neurológicas que podem levar a confusão mental, sonolência e coma em casos mais extremos.

"A ingestão adequada de água é essencial para a manutenção da saúde e prevenção da desidratação, principalmente em dias quentes ou em situações em que ocorre perda de líquidos por transpiração ou evaporação. Mas é importante observar como anda o corpo, prestar atenção à cor da urina e procurar ajuda médica caso sejam observados sintomas de desidratação", finaliza o médico.