Diante das polêmicas que envolvem a regulamentação no Hospital Geral de Palmas (HGP), a prefeita Cinthia Ribeiro reuniu os vereadores da base nessa segunda-feira, 15, na sede da Prefeitura, para apresentar dados positivos da saúde na Capital. “Nós somos porta aberta, não vamos negar atendimento a ninguém. Estamos preocupados em salvar vidas. Nossa maior preocupação é fazer saúde pública de qualidade e isso nós temos feito”, destacou a prefeita.
Palmas possui, atualmente, duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) distribuídas na região sul e norte da Capital, ambas com plena capacidade de estabilização dos pacientes. As unidades possuem uma estrutura de pessoal superior ao que é preconizado pelo Ministério da Saúde (MS) e atende por mês cerca de 30 mil pessoas, desses atendimentos, apenas 1% é regulado para o HGP.
Ao todo, uma média de 40% dos pacientes que são atendidos nas UPAs em Palmas não residem na Capital; vale ressaltar que uma das mulheres que chegaram a óbito nos últimos dias residia em Colmeia. Já entre os cadastrados pelo Cartão do SUS, mais de 100 mil possuem endereço em Palmas, mesmo sem morar na Capital, porque temos mais de 400 mil cadastros, sendo que a população estimada é de 334 mil habitantes.
A Constituição Federal estabelece que municípios precisam investir no mínimo 15% da arrecadação tributária na saúde por ano. Indo além, o volume de investimento feito pela Prefeitura de Palmas no último ano foi de 22,31%, um total de R$ 374 milhões.
Participaram da reunião os técnicos da saúde, o secretário municipal de Comunicação, Júlio Prado; o secretário municipal de Governo e Relações Institucionais, Fabrício Viana; a secretária municipal de Planejamento e Desenvolvimento Humano, Mila Jaber; o presidente da Fundação Escola de Saúde de Palmas, Daniel Bzmuner; o presidente da Câmara Municipal, Folha Filho; e os vereadores, Eudes Assis, Márcio Reis, Major Negreiros, Daniel Nascimento, Folha, Josmundo, Pedro Cardoso, Professora Iolanda, Nego e Waldson da Agesp. (Secom Palmas)