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Campo

Foto: Keven Lopes

Foto: Keven Lopes

A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) encaminhou nessa terça-feira, 13, para o laboratório, as últimas 57 amostras, das 593 colheitas feitas no estudo de vigilância sorológica e clínica em suínos nas criações de comércio local e tecnificadas nas 132 propriedades selecionadas de 73 municípios do Tocantins.

De acordo com a responsável técnica pelo Programa Estadual de Sanidade Suídea, Regina Gonçalves Barbosa, ao todo foram encaminhadas para o laboratório, 593 amostras referentes a 67 propriedades selecionadas para o estudo sorológico, além de outras 65 propriedades que também passaram por vigilância clínica.

“Concluímos todo o trabalho de campo tanto das colheitas sorológicas, quanto das vigilâncias clínicas, e não foi identificado nenhum sintoma ou suspeita de doenças relacionadas às de controle, como por exemplo, a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana, e dos resultados das amostras já recebidos, que representa cerca de 90% do que enviamos foram negativos para a PSC”, destacou Regina Barbosa.

O presidente da Adapec, Paulo Lima, pontuou a importância deste trabalho realizado pela Agência para a manutenção do status internacional de zona livre da PSC que o Tocantins possui. “Esta é uma ação que envolveu toda a estrutura da Adapec, no planejamento das ações, no suporte administrativo para aquisição de todo material necessário, contratação de laboratório, na ação dos nossos técnicos no campo nas colheitas para fazer as entregas em tempo hábil e não perder as amostras, o trabalho de triagem do material colhido, enfim, tudo isso demonstra a seriedade e o compromisso do corpo técnico e administrativo da Adapec na defesa sanitária do Tocantins”, disse Paulo Lima.

O Tocantins possui status internacional de zona livre da PSC, e de acordo com a Adapec, este trabalho de vigilância clínica e sorológica, representa a principal atividade para demonstrar que o Estado continua livre dessa doença, importante ferramenta em saúde animal, que permite a comprovação da ausência do vírus no rebanho suíno. Esta é uma das exigências da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) para certificação e manutenção de zonas livres de doenças.