O trabalho dos 60 Brigadistas Estaduais Florestais contratados pelo Governo do Tocantins começa nesta quinta-feira, 15, para atuar no combate às queimadas ilegais e incêndios florestais. Em Palmas, os brigadistas foram recepcionados no 1º Batalhão de Bombeiros Militar, marcando o início do trabalho que será dividido entre a Capital e a Região de Taquaruçu.
Cada uma das oito unidades operacionais do CBMTO no estado vai ter uma quantidade de efetivo para o auxílio nas ações. A contratação dos brigadistas acontece por meio de parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), que está repassando o total de um milhão e trezentos mil reais ao Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins.
Todos os 60 brigadistas, distribuídos em Palmas, Porto Nacional, Paraíso do Tocantins, Gurupi, Dianópolis, Colinas, Araguaína e Araguatins, receberam treinamento sobre as formas de combate aos incêndios florestais e queimadas ilegais, sobre estratégias, tipos de equipamentos e a forma de uso, bem como de primeiros socorros.
“Essa parceria com a Semarh já está caminhando para o terceiro ano. Conseguimos iniciar o trabalho com os brigadistas no início de junho, que não é ainda o período crítico do Tocantins (agosto e setembro). Isso demonstra que o Governo do Tocantins tem sido muito proativo, já que as estruturas e as ações começam antes do problema. Essa é uma grande vantagem, e é um suporte operacional muito bom ao trabalho que é realizado pelo Corpo de Bombeiros Militar, responsável por várias naturezas de ocorrências. É sempre importante lembrar que nenhuma delas deixa de existir nesse período, apenas se acrescenta mais uma, que é o incêndio florestal. Então esses brigadistas dão um suporte para essa guarnição com o aumento do efetivo para combate aos incêndios florestais e queimadas ilegais”, destacou o Coronel Erisvaldo Alves, Comandante de Ações de Defesa Civil Estadual.
Alves destacou ainda que esse reforço também é um apoio às brigadas municipais. “Esse suporte oferecido com as brigadas permite ao bombeiro atuar como um segundo nível de acionamento em apoio às brigadas municipais. Caso a brigada municipal se depare com um incêndio que ela não consegue responder sozinha, o estado, com esse reforço de brigadistas, consegue liberar bombeiros militares para apoiar o município se necessário. Essa é uma política pública que vai se perpetuar por muito tempo porque tem dado certo”, concluiu.