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Educação

Foto: Divulgação

“Agressões e situações de abuso contra crianças e adolescentes deixam marcas que podem durar por toda a vida”, alertou o promotor de Justiça Sidney Fiori, coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude e Educação (Caopije), do Tocantins (MPTO), durante reunião com as Diretorias Regionais de Ensino realizada nessa quarta-feira, 14. O encontro teve o objetivo reforçar a importância de comunicar à Rede de Proteção violências praticadas contra crianças e adolescentes.

O promotor de Justiça destacou pontos importantes nas legislações brasileiras que visam assegurar proteção integral a crianças e adolescentes e ressaltou que as escolas, pela proximidade com as famílias e estudantes, devem assumir o papel de identificar e denunciar violências.

“Esse encontro teve um grande poder de multiplicação das informações sobre a obrigatoriedade de comunicar casos de violência, pois estavam presentes as 13 Diretorias Regionais de Ensino, que saíram da reunião com o compromisso de levar esse conhecimento para todos os profissionais de educação dos 139 municípios”, celebra o promotor de Justiça.

Fiori explicou que profissionais de educação precisam participar de formação continuada e capacitação para que estejam preparados para identificar sinais de abuso e, consequentemente, poder levar casos ao conhecimento do Conselho Tutelar, autoridade policial e do Ministério Público. 

Levantamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES) revelou que o três tipos mais comuns de violência contra crianças são a sexual, a física e o abandono/negligência e que as meninas são as principais vítimas dos agressores.