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Empregos e Serviços

Foto: Carlessandro Souza

Foto: Carlessandro Souza

O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), finalizou na manhã desta quinta-feira, 22, a 1ª turma do Curso de Integração do Programa Jovem Trabalhador. Um total de 53 jovens foram selecionados, treinados e integrados pela Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi) e iniciam as atividades laborais nessa sexta-feira, 23, em órgãos públicos estaduais da capital.

O Programa Jovem Trabalhador tem como objetivo inserir no mercado de trabalho três mil adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social, com idade entre 16 e 21 anos, residentes nos 139 municípios tocantinenses.

Representando o Governador Wanderlei Barbosa, o secretário da Setas, Jonis Calaça, deu boas vinda,  pessoalmente, aos jovens da primeira turma do Jovem Trabalhador, que é tido como o maior programa de aprendizagem para esse público na história do Estado. “Estamos indo agora para o momento mais importante do projeto que é o início das atividades laborais, com  lotação nos órgãos públicos e recepção dos jovens por parte do serviço público estadual, e posteriormente no serviço público municipal. O Governo do Tocantins está alavancando o programa até chegar a 3.000 mil contratações”, destaca o gestor.

“Foram dez dias de aulas para capacitação, integração e aprendizado sobre o serviço. Os jovens já estão contratados e foram encaminhados para os órgãos de lotação para iniciar as atividades laborais. O Programa continua com as inscrições abertas para nova seleção e contratação de jovens”, informa a gerente do Pólo Tocantins da Renapsi, Patrícia Lucena.

As inscrições podem ser feitas no endereço http://jovemtrabalhadorto.org.br/

Jovem Trabalhador

O Programa Jovem Trabalhador busca oportunizar a qualificação profissional de adolescentes e jovens para o primeiro emprego formal remunerado, garantindo o direito à educação e ao trabalho, em conformidade com a Consolidação das Leis Trabalhistas, o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei da Aprendizagem (Lei nº 10.097/2000).

Os jovens assinaram um contrato de trabalho formal, que pode ter duração de até 24 meses e, além do salário mínimo de hora trabalhada, receberão uniforme, crachá, vale-transporte (quando houver necessidade), 13° salário, seguro de vida, férias e atendimento psicossocial e psicopedagógico.

O público-alvo do programa engloba jovens em situação de risco social ou pessoal por situação de trabalho infantil, medida socioeducativa, acolhimento institucional e/ou deficiência, entre 16 e 21 anos. Considerando as particularidades do Estado, estão incluídos como prioridades na contratação jovens indígenas, quilombolas, ribeirinhos e da zona rural.

Seleção

Para se inscrever no programa é preciso acessar o site e preencher a inscrição. Podem participar do programa jovens com idades entre 16 e 21 anos que já concluíram ou estão cursando o Ensino Médio em escola pública ou que são bolsistas integrais em instituições particulares, regra que também se aplica em caso de o jovem ser estudante universitário.

A renda familiar do candidato deve ser de até dois salários-mínimos nacional ou meio salário-mínimo per capita. Além disso, a família deve estar preferencialmente inscrita em Programas Sociais do Governo. O Programa disponibiliza cotas de 5% a 10% para Pessoas com Deficiência (PCD), sem exigência da idade máxima de 21 anos. Haverá ainda cotas para jovens do sistema socioeducativo e prioridade na contratação de jovens ribeirinhos, indígenas e quilombolas.