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Polí­cia

A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por intermédio da 101ª Delegacia de Dianópolis, concluiu nesta sexta-feira, 15, o inquérito policial que investigava a morte de João Paulo Nunis dos Santos, fato ocorrido na madrugada do dia 26 de dezembro de 2008, naquela cidade, e indiciou o homem de iniciais M.F.D.M, de 48 anos, como sendo o autor do homicídio qualificado. 

Conforme explica o delegado Eduardo Nunes, responsável pelo caso, o crime teria ocorrido em razão de uma dívida de R$ 500,00, que a vítima ainda tinha a saldar com o indiciado, em virtude de uma batida de trânsito. “Ocorre que a pretensa dívida girava em torno de R$ 2,5 mil, dos quais R$ 2 mil já haviam sido pagos pela mãe da vítima. Porém, o autor passou a cobrar o restante de forma insistente e a fazer ameaças, inclusive em meio a populares de que receberia por bem ou por mal e que, inclusive, teria comentado que mataria a vítima como presente de natal para a família de João Paulo”, frisou a autoridade policial. 

O crime 

De acordo com as investigações da Polícia Civil, na madrugada do dia 26 de dezembro de 2008, nas proximidades da Unidade Penal Regional de Dianópolis, no setor Nova Cidade, o corpo, sem vida, de João Paulo foi encontrado por sua irmã. Ela passava por uma rua, em que havia uma casa anteriormente incendiada e desprovida de portas, e percebeu que havia uma pessoa caída dentro do imóvel. 

Com base nas investigações, o delegado Eduardo e sua equipe conseguiram elucidar todos os aspectos do crime bárbaro, uma vez que João Paulo foi assassinado com vários golpes de faca e deixado dentro de uma casa abandonada, o que dificultou com que fosse encontrado e socorrido. 

Com a conclusão das investigações, o inquérito foi concluído e remetido ao Poder Judiciário, com vistas ao Ministério Público, para a adoção das medidas legais cabíveis. “Trata-se de um crime muito grave e que abalou a sociedade dianopolina devido a crueldade como foi praticado e, mesmo após alguns anos, conseguimos elucidar esse homicídio qualificado, identificar e indiciar o autor que agora responderá pelo crime na Justiça”, pontuou o delegado Eduardo. (SSP/TO)