A Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) trouxe dados referentes ao ano de 2022 sobre rebanhos, vacas ordenhadas, produtos de origem animal e produção da aquicultura. Em relação às cabeças bovinas, o crescimento entre 2021 e 2022 foi de 6% e atingiu o maior patamar da história do Tocantins, com 10,7 milhões de animais, sendo o 10º lugar no ranking nacional e o 3º maior da Região Norte.
Por municípios tocantinenses, 39 deles possuíram em seu território mais de 100 mil cabeças bovinas no ano da pesquisa. Dentre elas, o maior número foi em Araguaçu, que concentrou 400.793 animais do tipo. Na sequência, Formoso do Araguaia, tendo 311.245 e Araguaína, com 274.967. A capital fica em 90º lugar, contabilizando 38.187 cabeças, enquanto a de menor número nesta variável foi Rio da Conceição, possuindo 1.829 bovinos.
Em relação aos tipos de rebanho, alguns destaques foram os galináceos totais, sendo 8,4 milhões (deles, 2,7 milhões foram galinhas), suínos totais, com 259 mil e equinos, que a PPM apontou 189 mil cabeças.
Ao levar em conta os galináceos, especificamente as galinhas, Darcinópolis tem o maior rebanho do estado, com 1,55 milhão. Só a cidade tem 56,1% de todas elas no estado, sendo uma totalidade bem maior que a segunda colocada, Babaçulândia, que registou 230 mil galinhas e Fátima, com 109 mil.
Produção de leite cai, mas valor da produção aumenta e chega a R$ 1,16 bilhão
Apesar da queda de 437 milhões de litros de leite em 2021 para 419 milhões em 2022, a PPM trouxe a informação de recorde no valor da produção do produto, que foi de R$ 777 milhões para R$ 837 milhões. Ao todo, a ordenha ocorreu em 529 mil vacas estadualmente.
No Tocantins, foram 52,7 milhões de dúzias de ovos de galinha produzidas, com rendimento de R$ 321 milhões. Ovos de codorna representaram duas mil dúzias, com valor de R$ 7 mil em valor, já o mel de abelha teve R$ 3,9 milhões de quantias geradas vindas de 11 toneladas.
Tambaqui é o maior produto da aquicultura tocantinense
Dentre todos os produtos vindos da aquicultura no estado em 2022, o tambaqui foi o maior destaque, tendo mais que o dobro do que o segundo colocado, tambacu/tambatinga. A produção foi de 6 milhões de quilos, o que significou R$ 71 milhões e colocou o Tocantins em 6º lugar em ambas as variáveis na classificação nacional. Almas, sozinha, produziu 3,66 milhões de quilos e, dentre todas as cidades brasileiras, ocupou a 5ª colocação com o tambaqui.
O segundo lugar estadual teve, em quilos, 2,8 milhões e em valor de produção, R$ 31,7 milhões. Pintado, cachara, cachaparinha e pintachara, surubim ocupam a terceira posição no ranking nacional e estadual, com 2,8 milhões de quilos produzidos e gerando uma renda de 31,7 milhões. (IBGE/TO)
