No distante século XVIII o médico inglês Edward Jenner foi o responsável pelo desenvolvimento da vacina ao inocular uma secreção de uma pessoa com varíola em outra pessoa saudável, que acabava desenvolvendo sintomas muito mais leves e se tornava imune.
Assim como nos humanos, a vacinação nos cães e gatos protege contra doenças infecciosas e os agentes circulantes das doenças. Na coluna dessa semana o Conexão Tocantins alerta que todo tutor deve ter a consciência que o processo de imunização dos pets é muito importante.
No Brasil, segundo a Abinpet – Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, já temos mais de 54,2 milhões de cães e 23,9 milhões de gatos domésticos no, considerado o terceiro maior País em população total de animais de estimação.
Esses números mostram que cada vez mais os cães e os gatos se tornaram membros das famílias e, visto que algumas doenças podem acometer não somente aos pets mas também aos seres humanos, vaciná-los é um ato médico muito importante e uma responsabilidade de saúde pública.
A vacinação dos pets anualmente pode prevenir ou tratar logo nos primeiros sintomas, com o objetivo de evitar complicações e transmissão em massa, de zoonoses como raiva, leptospirose, calicivirose, esporotricose felina, entre outras.
Existe uma grande variedade de vacinas para serem aplicadas em cães e gatos durante um ano, sendo que a frequência e o número dependem da idade e porte do animal de estimação.
Geralmente os filhotes devem receber três doses de vacinas com intervalo de 21 a 30 dias. Assim como as crianças que nos primeiros meses de vida ou mesmo nos primeiros anos recebem várias doses de vacinas nos postos de saúde, os filhotes de cães e gatos também devem receber esse cuidado mais intenso nos seus primeiros quatro meses de vida.
Cães e gatos adultos devem receber um reforço anual, normalmente sendo de três a quatro vacinas.
Além das vacinas
Além da obrigação com as vacinas, o tutor deve ter como obrigação anual um check-up periódico, pois é nesse momento que muitas vezes se consegue prevenir inúmeras doenças.
“Além do exame clínico do médico veterinário, o exame de sangue analisa o quadro geral de saúde do pet”, explica Thiago Teixeira, diretor geral do Nouvet, centro veterinário de nível hospitalar em São Paulo.
Com o hemograma, é possível detectar anemias; com a creatinina e ureia, pode-se analisar a função renal; e por fim, ao medir as enzimas hepáticas, examina-se se o fígado e as vesículas biliares necessitam de uma atenção especial.