O número de inadimplentes do Tocantins cresceu 4,71% em outubro de 2023, em relação ao mesmo período do ano passado. É o que aponta pesquisa realizada pelo SPC Brasil e repassada para a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Palmas. O dado ficou acima da média da região Norte (3,43%) e acima da média nacional (4,14%). Em relação a setembro deste ano, o número de devedores do Tocantins cresceu 1%.
Em outubro de 2023, cada consumidor negativado do estado devia, em média, R$ 3.506,24 na soma de todas as dívidas. O levantamento ainda mostra que 37,66% dos consumidores do estado tinham dívidas de até R$ 500, e 52,09% dívidas de até R$ 1 mil. O tempo médio de atraso dos devedores negativados do Tocantins é igual a 27,4 meses, sendo que 35,63% dos devedores possuem tempo de inadimplência entre 1 a 3 anos. Também nesse mês, cada inadimplente no Tocantins tinha em média 1,945 dívidas em atraso. O número ficou abaixo da média da região Norte (2,010 dívidas por inadimplente) e abaixo da média nacional registrada no mês (2,095 dívidas para cada pessoa inadimplente).
De acordo com o presidente da CDL Palmas, Silvan Portilho, é fundamental que os lojistas atuem na prevenção dos casos de inadimplência. “A inadimplência traz preocupações, e a crescente quantidade de devedores nos mantém em estado de alerta. A dica que damos aos comerciantes é a prevenção por meio da análise de crédito, manutenção de registros de consumidores atualizados e incentivos para os clientes que honram suas obrigações pontualmente. Caso o consumidor já esteja negativado, é importante que sejam elaboradas estratégias para auxiliá-lo na quitação de suas dívidas, negociando e tendo empatia em relação à situação. E para os cidadãos com negativações, enfatizamos a importância de negociar as dívidas como a melhor solução. É aconselhável procurar a empresa credora e buscar um entendimento mútuo”, afirma Silvan.
A faixa etária do devedor no Tocantins em outubro foi de 30 a 39 anos (25,83%). A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 50,45% homens e 49,55% mulheres. Já o setor com participação mais expressiva do número de dívidas em outubro no estado foi o de Bancos, com 44,12% do total de dívidas.