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Economia

Foto: Marcello Casal Junior/Agência Brasil

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A população desocupada do Tocantins passou de cerca de 52 mil no segundo trimestre de 2023 para 42 mil no terceiro trimestre, um recuo de 18,1%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD Contínua), divulgados nesta quarta-feira, 22, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de desocupação do Tocantins no terceiro trimestre do ano foi de 5,4%, caindo 1,1 ponto percentual (p.p.) em comparação ao segundo trimestre (6,5%) e 0,2 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2022 (5,6%). Com esses resultados, não houve variação estatisticamente significativa. Onível de ocupação no Tocantins também se manteve estável, passando de 58,6% da população total para 58,9%. Em termos absolutos, o número de ocupados aumentou de 742 mil para 747 mil.

O percentual de tocantinenses empregados com carteira assinada no setor privado passou de 53,5% para 52,7% na comparação entre os dois trimestres. Em nível nacional, o Tocantins tinha o 3° menor índice de trabalhadores formalizados do país. Já Maranhão (49,9%) e Piauí (52,3%) registraram os patamares mais inferiores.

O percentual da população ocupada no Estado trabalhando por conta própria, por sua vez, foi de 22,3%, entre julho e setembro. Esta também é a 3º menor taxa do país. Distrito Federal (19,0%) e Mato Grosso do Sul (20,5%) encabeçaram o ranking. No segundo trimestre, a pesquisa registrou no Tocantins o índice de 20,7%.

A taxa de informalidade para o Estado ficou praticamente estável, com percentual de 45,6% da população ocupada. No segundo trimestre a taxa foi de 44,6%. Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; e trabalhador familiar auxiliar.

De acordo com a PNAD Contínua, no 3º trimestre deste ano, o rendimento médio mensal recebido pelos trabalhadores foi estimado em R$ 2.667, demonstrando estabilidade na comparação com o 2º trimestre de 2023 (R$ 2.574).

Cenário nacional

A taxa de desocupação do país no terceiro trimestre de 2023 foi de 7,7%, caindo 0,4 ponto percentual (p.p.) ante o segundo trimestre deste ano (8,0%) e 1,0 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2022 (8,7%).

Em relação ao trimestre anterior, as taxas de desocupação diminuíram em três das 27 Unidades da Federação: São Paulo (7,8% para 7,1%), Maranhão (8,8% para 6,7%) e Acre (9,3% para 6,2%). Apenas em Roraima houve crescimento (de 5,1% para 7,6%). Nas outras 23 Unidades, as taxas ficaram estáveis. (IBGE/TO)