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Polí­cia

Foto: Dicom SSP/TO

Foto: Dicom SSP/TO

Dando continuidade às ações de combate à criminalidade, a Polícia Civil do Tocantins por intermédio da equipe da 63ª Delegacia de Paraíso, deflagrou nessa sexta-feira, 8, a Operação Tour, com intuito de dar cumprimento a ordens judiciais em inquérito policial que apura a prática de crimes contra uma empresa de turismo.

Conforme explica o delegado titular da 63ª DP, José Lucas Melo, a investigação diz respeito a uma série de irregularidades praticadas por uma ex-funcionária da empresa, de 38 anos, quando da venda de passagens e pacotes de turismo. 

“Enquanto funcionária de confiança dos proprietários, a mulher recebeu valores relacionados à venda de passagens aéreas e não repassou para a empresa, além de expedir bilhetes falsos, para que os clientes acreditassem que estava tudo certo.  No entanto, no momento de viajar, os clientes percebiam o ocorrido e entravam em contato com a empresa, que diga-se de passagem, vem arcando com todo o prejuízo, sendo portanto, a única parte lesada no ato”, detalha o delegado José Lucas. 

Além disso, restou verificado que a funcionária também praticou condutas que nem mesmo lhe trouxeram vantagem, mas tão somente prejuízo para a empresa. Nesses casos, o valor recebido do cliente ia pra conta da empresa, mas ela apenas fingia fazer a compra do cliente e lhe dava um falso bilhete. No momento do embarque, acaba que a empresa realizava a compra da passagem por valor bem acima do recebido em razão da necessidade imediata.

Ainda de acordo com o delegado José Lucas, nessa sexta foram cumpridos mandados de medidas cautelares diversas, busca e apreensão domiciliar, sequestro de bens e bloqueio de contas bancárias. “As medidas visam garantir o normal andamento das investigações e buscar meios de promover o ressarcimento do prejuízo causado, que pode ultrapassar os R$ 100 mil”, frisou a autoridade policial.

Próximo passo

O delegado destaca também que o próximo passo da investigação é analisar o material apreendido e concluir as oitivas restantes. Outras pessoas também são investigadas no caso. O inquérito que investiga a prática de crimes de furto qualificado, estelionato e falsificação de documento público está em vias de ser concluído e será encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para a adoção das medidas legais cabíveis. 

“Os crimes praticados são de alta gravidade, pois lesaram vários clientes que tiveram prejuízos de grande monta, que em tese, foram causados por uma funcionária que detinha a confiança de seus empregadores, mas teria optado por utilizar práticas delituosas a fim de auferir ganhos ilícitos em detrimento de terceiros”, ressalta o delegado José Lucas. (SSP/TO)