O projeto Sesc Identidades Brasilis apresenta nessa quarta-feira, 10, o lançamento do documentário curta-metragem Ritxoko, das diretoras e produtoras Millena Kanela e Nandyala Waritirre. Além da exibição do documentário, haverá coquetel de lançamento e bate-papo com as cineastas.
A sessão de estreia acontece no dia 10 de abril, às 19h30, no CineSesc do Centro de Atividades Sesc Palmas. A entrada é gratuita, com classificação indicativa livre.
Sobre o documentário
O documentário curta-metragem Ritxoko traz o registro dos processos artísticos e os modos de fazer das bonecas de cerâmica de origem indígena, que representam o cotidiano e a cosmologia do povo Iny, da Aldeia Santa Isabel do Morro (Hawaló), na Ilha do Bananal (TO).
Sobre as produtoras
Nandyala Waritirre faz parte do povo Iny, é documentarista, estudante de Jornalismo na Universidade Federal do Tocantins (UFT) e atua na fotografia desde a adolescência. Apaixonada por cultura, transita por diversos meios se inspirando e aprendendo. Além disso, vem se aprofundando no mundo do audiovisual, direcionando seus estudos para produção de roteiros e direção cinematográfica.
Millena Kanela é do povo Kanela do Araguaia, massoterapeuta e estudante de Jornalismo na Universidade Federal do Tocantins (UFT). Atualmente tem como objeto de estudo, o corpo como território primário e as maneiras de como levar essa autoconsciência através da massagem para dentro das aldeias e quilombos. Na área audiovisual, direciona os estudos para a captação de áudio de maneira independente.
Projeto Sesc Identidades Brasilis
O Identidade Brasilis é uma plataforma de ações educativas, em que vetores afirmativos e formativos são ativados por meio da produção artístico-cultural de pessoas negras e indígenas, mediadas pelo Programa Cultura do Sesc. Tem seu propósito centrado na produção de ações, com foco na mediação de saberes e conhecimentos desses dois grupos étnicos em destaque.
De caráter educativo, o Projeto Sesc Identidades Brasilis, trata da articulação de caminhos que visam provocar questionamentos, dar visibilidade a produções artísticas, dialogar sobre questões referentes às memórias das sociedades originárias e afrodiaspóricas, discutir e problematizar as construções históricas que legitimaram a colonização desses dois grupos ao longo dos séculos de formação do país.