No início da tarde desta quarta-feira, 10, policiais civis da 30ª Delegacia de Polícia de Wanderlândia, comandados pelo delegado titular da unidade, Pedro Nunes Vieira, efetuaram a prisão de um indivíduo de iniciais R.V.A, de 24 anos, o qual é apontado como o principal suspeito de estuprar suas duas enteadas de 12 e 10 anos de idade.
Conforme explica a autoridade policial, os crimes já estariam acontecendo há algum tempo e o caso chegou ao conhecimento da Polícia Civil através de denúncia feita pelo Conselho Tutelar. “Com base nos relatos feitos, as equipes da 30ª DP foram mobilizadas e após um minucioso e extenso trabalho investigativo, conseguiram reunir fortes indícios que apontam como sendo esse indivíduo o autor dos crimes praticados contra duas irmãs menores de idade”, disse o delegado.
As investigações apontam que além dos estupros, que foram comprovados por meio de exames periciais e testemunhos das próprias vítimas, as duas irmãs também eram agredidas fisicamente pelo padrasto para que não revelassem os abusos para ninguém.
Diante da gravidade dos fatos, o delegado Pedro Nunes representou pela prisão preventiva do indivíduo, a qual foi cumprida na tarde desta quarta-feira, quando o homem foi localizado em uma residência na cidade de Wanderlândia. Sem oferecer resistência, o indivíduo foi conduzido até a sede da 5ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Araguaína, onde a autoridade policial formalizou o cumprimento do mandado de prisão.
Após a realização dos procedimentos legais cabíveis, o autor foi recolhido à Unidade Penal Regional de Araguaína, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.
Para o delegado Pedro Nunes, a prisão é de extrema importância, pois trata-se de crimes graves, que estavam sendo praticados por uma pessoa que tinha o dever de proteger as vítimas. “A pronta ação da Polícia Civil retirou de circulação esse indivíduo que é apontado como sendo o autor de graves crimes hediondos cometidos contra a dignidade sexual de suas duas enteadas e que deixaram graves sequelas físicas e psicológicas nas duas vítimas”, frisou o delegado Pedro Nunes. (SSP/TO)