A falta de gestão eficiente continua sendo um dos maiores obstáculos para a sobrevivência de novas empresas no Brasil. Em 2023, o empreendedorismo nacional registrou um aumento significativo, com a abertura de 3.868.687 novas empresas, representando um crescimento de 0,7% em comparação ao ano anterior. Esses dados são do Mapa de Empresas, relatório gerado pela Secretaria Nacional de Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP), por intermédio do Departamento de Registro Empresarial e Integração (DREI).
Entretanto, o cenário não é apenas de celebração. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 48% das novas empresas encerram suas atividades dentro de três anos. Entre os principais motivos apontados para esse alto índice de mortalidade empresarial, a falta de uma gestão eficiente se destaca, ficando atrás apenas da carga tributária elevada.
O Administrador Anderson Luiz Justino, presidente do Conselho Regional de Administração do Tocantins (CRA-TO), alerta sobre a importância de uma boa administração para a longevidade dos negócios. "Muitos empreendedores têm boas ideias e entusiasmo, mas isso não é suficiente para manter uma empresa de pé. Uma gestão eficiente é essencial para o planejamento estratégico, controle financeiro e tomada de decisões acertadas", explica Anderson.
O presidente do CRA-TO ainda acrescenta algumas orientações para uma administração eficaz. "Para evitar o fechamento precoce, é crucial investir em capacitação contínua, entender o mercado, planejar financeiramente e manter um bom controle dos recursos. Além disso, é fundamental buscar o apoio de profissionais qualificados, como administradores que podem oferecer uma visão mais estratégica e técnica para o negócio", destaca o Administrador.
Com o crescimento do empreendedorismo no Brasil, a expectativa é que a conscientização sobre a importância de uma gestão eficiente também aumente, contribuindo para a redução dos índices de mortalidade empresarial e o fortalecimento do ambiente de negócios no País. (Precisa/AI)