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Economia

Foto: Freepik/@marymarkevich

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Comprar de forma impulsiva, gastar mais do que precisa e se arrepender em seguida são hábitos arraigados à cultura brasileira, revela pesquisa especial realizada pela Serasa. Segundo o levantamento, que ouviu 1.200 pessoas, 71% dos consumidores já fizeram compras de forma não planejada e 72% se arrependeram de produtos adquiridos no calor do momento.

Valéria Meirelles, Psicóloga do Dinheiro, explica que esse hábito reflete o sentimento generalizado de ansiedade. “Vivemos em meio a um mundo inquieto e sob a sedução do consumo. Quando compramos algo, existe uma espécie de alívio dessa sensação, um prazer mesmo que momentâneo”, traduz Valéria.

Mas os riscos de “compensar dias ruins com pequenas compras” costumam acarretar prejuízos financeiros ao final do mês. “Essas comprinhas são impulsivas e compensatórias”, explica. “O ato de consumir até pode parecer uma saída mais rápida, mas não é a solução e se agrava quando traz outros problemas como consequência”.

Segundo a psicóloga, o maior desafio é entender as emoções associados às compras, sejam eles de alívio, conforto ou felicidade. “Isso faz com que a pessoa olhe para dentro de si mesma e busque recursos internos para dar conta de emoções negativas sem ser pelo comprar. Ações simples, como tomar um copo d’água, respirar fundo ou desligar o celular por um tempo, podem ser adotadas para acalmar esse impulso, que vai impactar no orçamento ao final do mês”, orienta Valéria. “Mesmo as pequenas comprinhas para desestressar, podem gerar um esgotamento maior no futuro: o estresse financeiro”.

Sugestões da educadora financeira

Além de identificar as motivações emocionais que levam a compra, outras dicas podem ser aplicadas para evitar esses estímulos. A influenciadora e educadora financeira Natália Cunha sugere um desafio de 7 dias sem compras impulsivas, parte da ação “Agosto Infinito, mas o salário não”, realizada nas redes sociais da Serasa.

 “No caminho para retomar esse controle financeiro, criar uma lista de itens essenciais pode ser o primeiro passo”, indica a influenciadora. “O próprio bloco de notas do celular ou o tradicional caderninho são bons aliados, para anotar apenas os produtos necessários para compra durante a semana, como itens de higiene, alimentos ou medicamento. Evitar lojas físicas e silenciar aplicativos de promoções também ajudam a fugir das tentações que, de blusinha em blusinha, podem se tornar bolas de neve na fatura”.

Para conferir outras dicas da Natália, acesse o blog da Serasa e os vídeos publicados no Instagram, Kwai e TikTok.