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Economia

Tocantins fechou o mês de julho com um saldo de 205 novos postos de trabalho com carteira assinada. No acumulado do ano, entre janeiro e julho, o estado registrou 7.692 empregos formais criados. Os dados são do Novo Caged e foram divulgados nesta quarta-feira, 28 de agosto, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O resultado tocantinense ajudou o país a alcançar a marca de mais de 1,49 milhão de novos postos formais neste ano. O saldo dos sete primeiros meses já supera todo o ano de 2023, quando o Brasil registrou cerca de 1,46 milhão de vagas criadas.

Três dos cinco grandes grupos de atividade econômica tiveram saldos positivos no Tocantins no mês de julho. Destaque para o setor da Construção, que registrou a abertura de 163 novas vagas. Também assinalaram saldos os setores de Serviços (95) e Agropecuária (2). Já os setores do Comércio (-8) e da Indústria (-47) registraram queda.

A capital Palmas foi o município com melhor saldo no estado, tendo gerado 291 novos postos. A cidade tem hoje um estoque de 107,8 mil empregos formais. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos de julho no Tocantins aparecem Araguaína (164), Lagoa da Confusão (72), Paranã (52) e Alvorada (41).

No estado, os novos postos de trabalho foram ocupados, em sua maioria, por pessoas do sexo masculino (+107). Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas (+292) com as vagas no Tocantins. Jovens entre 18 e 24 anos também são o grupo com maior saldo de vagas: +401.

Dados do Novo Caged no mês de julho, relativos ao estado do Tocantins - Fonte: MTE

Estados

Nas Unidades Federativas, os maiores saldos foram registrados em São Paulo, com geração de 61.847 postos, seguido por Paraná, com 14.185 postos, e Santa Catarina, que gerou 12.150 postos.

Regiões

A região Sudeste foi a maior geradora de emprego no mês, com 82.549 vagas geradas, seguido pela região Nordeste (39.341); Sul (33.025); Centro-Oeste (15.347); e Norte (13.500).

Confira o Painel de Informações do Novo Caged

No ano 

No acumulado do ano, o emprego ficou positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos e em todas as Unidades Federativas, com exceção de Alagoas, com perda de postos em razão da desmobilização da cana-de-açúcar no Estado. São Paulo foi o maior gerador de empregos, saldo de 441,1 mil novos postos, com Minas Gerais em seguida: 173,3 mil. Na sequência aparecem Paraná, com 124,6 mil; e Santa Catarina, 107,8 mil.

Setores

O setor com maior geração de empregos no ano foi o de Serviços, com 798.091 novos postos formais, vindo em seguida a Indústria, com geração de 292.165 postos de trabalho. A Construção Civil gerou 200.182, o Comércio 120.802 e a Agropecuária, 80.999 empregos formais no ano.

Salário

O salário médio real de admissão em julho alcançou R$ 2.161,37, variação positiva de 1,08% em relação a junho de 2024 e 2,19% com relação a julho de 2023. Para mulheres o valor ficou em R$ 2.033,44 e para homens R$ 2.252,55. (Secom/PR)

 Dados gerais do Novo Caged no país, relativos ao mês de julho de 2024 - Fonte: MTE.