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Opinião

Foto: Divulgação

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As eleições municipais de 2024 no Brasil estão se aproximando, trazendo consigo uma oportunidade única para a população influenciar diretamente o rumo das cidades onde vivem.

Prefeitos e vereadores têm o poder de decidir sobre questões fundamentais como saúde, educação, segurança, saneamento básico, mobilidade urbana, entre outros. Suas decisões afetam o dia a dia de todos, tornando essencial a escolha de representantes alinhados com as reais necessidades da população. Para que essa escolha seja realmente eficaz, é fundamental que o voto seja consciente e embasado em informações sólidas.

Votar conscientemente implica ir além das promessas de campanha. Significa conhecer o histórico dos candidatos, entender suas propostas, avaliar suas realizações passadas e, sobretudo, verificar seu compromisso com a ética e a transparência. Em um cenário político muitas vezes marcado por escândalos de corrupção e má gestão, um voto mal direcionado pode resultar em anos de retrocesso para a cidade. Por isso, o eleitor deve ser um agente de transformação, rejeitando candidatos com históricos questionáveis e optando por aqueles que apresentam propostas viáveis e executáveis.

Além disso, a desinformação é um dos grandes desafios para o voto consciente. Fake news, manipulação de dados e campanhas baseadas em desinformação ainda são uma realidade que prejudica o processo eleitoral. Portanto, é essencial que o eleitor busque fontes confiáveis de informação, acompanhe debates, participe de discussões e esteja atento às análises de especialistas. A educação política é uma ferramenta poderosa para que os cidadãos possam entender melhor o sistema eleitoral e as responsabilidades dos cargos em disputa.

Mais do que simplesmente comparecer às urnas, é necessário que o cidadão se engaje ativamente no processo eleitoral. Questionar candidatos, participar de audiências públicas, apoiar iniciativas de fiscalização e estar presente nos debates são atitudes que demonstram o comprometimento com o futuro da cidade. O engajamento político é o caminho para uma democracia mais participativa e representativa, na qual o voto se torna um verdadeiro instrumento de mudança.

Um voto informado e bem fundamentado é o maior trunfo contra a corrupção e a má gestão, contribuindo para a construção de cidades mais justas, eficientes e sustentáveis. Que cada eleitor, ao votar, lembre-se de que o futuro de sua cidade está em suas mãos e que a escolha de hoje definirá o amanhã de todos.

*Antonio Tuccilio é presidente da Confederação Nacional dos Servidores Públicos e graduado em Ciências Econômicas, Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, foi Diretor do Departamento de Orçamento e Custos do Estado de SP e Diretor de Orçamento da Secretaria de Planejamento; acompanhou a Comissão de Orçamento e Finanças da ALESP e foi responsável pelo capítulo de Orçamento na CF-89 e pelo desenvolvimento e implantação do Processo Orçamentário calcado no Orçamento Base-Zero; é também presidente de Honra da Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo.