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Economia

Foto: Arthur Correa

Foto: Arthur Correa

Para destacar o melhor da produção industrial regional, conectando inovação, sustentabilidade e desenvolvimento, o Sistema Federação das Indústrias do Estado do Pará (Sistema Fiepa) inaugurou, nesta quinta-feira (12/09), a “Vitrine da Indústria na Amazônia”, espaço de exposição localizado na sede da entidade, em Belém. Nesta primeira edição, ficarão expostos produtos do setor de cosméticos e fitoterápicos paraenses, de empresas que compõem o projeto Amazônia na Pele, mantido pelo Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos, Petroquímicos, Farmacêuticos e de Perfumaria (Sinquifarma).

A exposição reúne um mix de produtos, como sabonetes, xampus, hidratantes, óleos corporais, óleos naturais, fitoterápicos, esfoliantes e cremes, fabricados a partir de diversas matérias primas da floresta. “É um espaço para que a sociedade possa conhecer o que nós temos produzido aqui no Estado. Com o apoio da Fiepa, nós conseguimos consolidar esse grupo de 15 empresas sindicalizadas, dentro do projeto Amazônia na Pele. É muito bom poder apresentar o potencial dessas empresas da Amazônia, com insumos daqui, gerando renda e verticalizando a produção. Aqui tem empresa com mais de 100 anos, assim como tem outras novas indústrias, startups, com ideias e experiências inovadoras”, explica Fatima Chamma, diretora da Fiepa e vice-presidente do Sinquifarma.

O presidente da Fiepa, Alex Carvalho, afirma que o espaço faz parte das diversas iniciativas da entidade, preparatórias para a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30), e deve permanecer após o evento global, como forma de divulgação e valorização do trabalho executado pelo Sistema Indústria, pelos sindicatos e pelas empresam dos diversos segmentos industriais.  “Este espaço nasce verdadeiramente como uma vitrine daquilo que nós temos de melhor da indústria no território amazônico, no território do nosso estado, com as nossas potencialidades, com preservação e sustentabilidade ambiental, inclusão social e desenvolvimento de uma cadeia de valor que internalize riquezas e traga, não só a geração de empregos, mas a qualificação desses empregos e a verticalização dessa produção”, afirmou o presidente da Federação.

“Esse projeto é fundamental porque a gente tem que mostrar o que a gente tem de bom, porque como eu falo, as pessoas todas querem usufruir da Amazônia, mas não devolvem. A gente devolve, a gente beneficia, a gente gera a mão de obra, e os nossos produtos são 100% Amazônia. A gente une forças para levar a experiência verdadeiramente amazônica para o mundo”, comemorou a empresária Tatiana Sinimbú, da empresa Jambú Sinimbú, expositora que participa do projeto.

O presidente do Sinquifarma, Nilson Azevedo, reforçou a importância de um trabalho conjunto entre as instituições e as empresas. “Nós temos um mercado excelente que tem feito várias incursões para outros países, mas ainda temos muitos desafios aqui na região, com altos custos para as empresas que querem empreender, vender seus produtos, então acredito que a saída é sempre nos unirmos para buscar soluções para vencer os desafios e fortalecer as nossas indústrias”, afirmou Azevedo.

De acordo com dados do Centro Internacional de Negócios da Fiepa, no primeiro semestre de 2024, o Pará exportou US$ 1.265.577 milhões e 676,64 toneladas de produtos higiene pessoal, cosméticos e perfumaria. Os principais produtos foram sabões, óleos, bálsamos naturais e papel higiênico, que tiveram como principais destinos países como o Paraguai, Venezuela, Estados Unidos, Alemanha, Polônia, Reino Unido, México, França, China e Países Baixos (Holanda), respectivamente. (Comunicação Fiepa)