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Saúde

Foto: Adilson Santos/Secom-TO

Foto: Adilson Santos/Secom-TO

Alusiva ao Dia Estadual de Luta Contra a Hanseníase, celebrado no Tocantins, em 25 de outubro, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) chama a atenção para a prevenção, o diagnóstico e o tratamento da doença que, só este ano, já acometeu 644 pessoas em todo o Estado. Durante todo o ano, a pasta realiza capacitações para os profissionais que lidam diretamente com os pacientes acometidos.

Para intensificar as ações de conscientização da campanha Outubro Roxo, a SES-TO mobilizou os municípios para informar a população, além de distribuir materiais informativos sobre os cuidados e o tratamento da hanseníase. Especificamente no dia 25, haverá, em parceria com o município de Palmas, uma ação no Parque Cesamar, às 16 horas, com informações à população.

A coordenadora Estadual da Hanseníase/SES-TO, Márcia Faria e Silva, destacou a importância da mobilização da sociedade para o controle da doença. “É fundamental que a população esteja ciente dos sinais e dos sintomas da hanseníase e busque atendimento médico o quanto antes. A detecção precoce é essencial para um tratamento eficaz e para evitar complicações”.

Doença

A hanseníase é uma doença infecciosa que afeta a pele e os nervos periféricos. O diagnóstico precoce é essencial para o sucesso do tratamento, a cura e a prevenção de sequelas. Geralmente, o período de incubação da hanseníase dura em média de dois a sete anos.

Sinais e sintomas

Os sinais e os sintomas mais frequentes da hanseníase são manchas brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas em áreas da pele com alteração da sensibilidade térmica; comprometimento dos nervos periféricos; diminuição dos pelos e do suor; sensação de formigamento e fisgadas, principalmente nas mãos e nos pés e nódulos no corpo avermelhados e dolorosos.

Transmissão

A transmissão ocorre quando uma pessoa com hanseníase, na forma infectante da doença, sem tratamento, elimina o bacilo pelas vias aéreas superiores (por meio do espirro, tosse ou fala). Também é necessário um contato próximo e prolongado.

E como muitos pensam, a transmissão não passa pelo abraço, compartilhamentos de pratos, talheres, roupas de cama e outros objetos.

Tratamento

O tratamento é totalmente gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). (Secom/TO)