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Educação

Professor George França (centro) defende uma gestão dinâmica pautada no diálogo e no trabalho junto à sociedade.

Professor George França (centro) defende uma gestão dinâmica pautada no diálogo e no trabalho junto à sociedade. Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Professor George França (centro) defende uma gestão dinâmica pautada no diálogo e no trabalho junto à sociedade. Professor George França (centro) defende uma gestão dinâmica pautada no diálogo e no trabalho junto à sociedade.

Com o propósito de promover mudanças profundas na Universidade Federal do Tocantins (UFT), um grupo de oposição à reitoria liderado pelo professor-doutor George França, 50 anos, vem construindo uma chapa para concorrer na Consulta Eleitoral prevista para maio de 2025.

Composto por professores, técnicos e representantes de alunos, o grupo propõe três pontos principais para o futuro da universidade: retomar o protagonismo da UFT perante a sociedade, combater de forma concreta a evasão de estudantes e reconstruir parte da estrutura física que hoje está sucateada ou em condições precárias.

“Infelizmente, o que vemos hoje é um cenário desolador, uma universidade que já não exerce seu papel de protagonista na sociedade. A UFT pouco é chamada para as grandes discussões, perdeu a grande importância que tinha no debate público e está perdendo oportunidade de contribuir efetivamente com o desenvolvimento do Tocantins. A UFT já não ocupa mais o papel de relevância que tinha antes e está ficando atrás de outras instituições públicas e particulares do Estado”, lamenta George França, ao destacar que esse quadro pode ser mudado com uma gestão dinâmica pautada no diálogo e no trabalho permanente junto à sociedade.

Outro ponto que a UFT precisa solucionar rapidamente é a evasão. Nos últimos anos, a universidade vem perdendo de forma significativa seus estudantes de graduação. “Os números são desoladores. Nossos alunos iniciam o curso, mas abandonam porque as políticas de permanência são ineficientes”, explica o pré-candidato.

Sobre a estrutura, George França ressalta que por causa da política centralizadora da reitoria, tanto nas decisões institucionais, quanto na administração de recursos, muitos prédios estão desgastados, precisando de reforma, além de instalações com necessidade de ampliação e qualificação. “Nós estamos em uma universidade que tem quase R$ 400 milhões de orçamento e quem vai em alguns campis vê cerca destruída, guarita sucateada, prédios sem rebocos e falta de pintura. Está errado. A reitoria precisa dotar as direções de campi de recursos e mecanismos necessário para que não tenhamos esses problemas”, destaca.

Articulação para atrair investimentos

Uma das grandes apostas desse grupo de oposição para revolucionar a gestão da UFT é o grande poder de articulação de George França com o Governo Federal, incluindo relacionamento com equipes diretas dos atuais ministros e até mesmo com os titulares da pasta.

O professor coordena projetos que beneficiam (ou beneficiaram) diretamente mais de 3 mil pessoas, incluindo iniciativas profissionalizantes como o TechInclusão que, com distribuição de auxílio financeiros, capacita pessoas para trabalhar no mundo digital. “Temos 1.400 estudantes no TechInclusão, 50% são mulheres. No mundo onde a tecnologia é cada vez mais importante, tenho certeza que essa é uma contribuição que abre portas. Esse é o maior projeto de inclusão digital do Tocantins”, diz.

George França também comanda projetos voltados para atender pessoas do espectro autista, que atuam em robótica, entre outros. Ao todo, nas ações feitas em parceria com a Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins (FAPTO) foram captados mais de R$ 7 milhões para a realização destas iniciativas. “Nos últimos anos, conseguimos muita coisa, mesmo com todas as dificuldades. Acredito que com uma gestão da UFT dinâmica, com esforço concentrado para a solucionar os problemas, podemos ter muito mais resultados positivos”, finalizou o professor.