A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por intermédio da 63ª Delegacia de Paraíso do Tocantins, concluiu nesta terça-feira, 7, a investigação que apurou a realização de compras em estabelecimentos comerciais por pessoa diferente do titular do cartão bancário utilizado. De acordo com José Lucas Melo, delegado-regional de Paraíso e titular da 63ª DP, a vítima, um homem de 28 anos, perdeu o cartão ao retornar para sua casa e, a partir de então passou a receber notificações do banco, informando a utilização do objeto em compras realizadas em diversos estabelecimentos da cidade. Diante dos fatos, ele compareceu ao Complexo da Polícia Civil, em Paraíso, e registrou o boletim de ocorrência.
Com o aprofundamento do trabalho investigativo, os policiais civis da 63ª DP identificaram um rapaz de 21 anos como sendo o responsável pelas compras. Ele, que já tem antecedentes por crimes como realização de manobras proibidas na condução de motocicleta e receptação, foi localizado e, durante seu interrogatório, confessou a prática delitiva.
O indivíduo foi indiciado pelo crime de furto qualificado por fraude, em continuidade delitiva. O inquérito já devidamente concluído será encaminhado ao Poder Judiciário, com vistas ao Ministério Público para que sejam adotadas as medidas legais que se fizerem necessárias.
O delegado José Lucas Melo faz um alerta aos cidadãos para que, caso encontrem objetos na rua, procurem uma viatura da polícia ou compareçam à delegacia, a fim de que o bem seja devolvido ao legítimo dono. Ao proceder dessa maneira, além de exercer a cidadania, a pessoa evita de ser responsabilizada criminalmente.
“É muito importante que todo e qualquer cidadão esteja atento e não se aproprie de coisas achadas em logradouros públicos, uma vez que poderá incorrer em crimes, conforme a legislação penal. Assim, ao encontrar qualquer objeto, procure imediatamente fazer a entrega em uma Delegacia mais próxima, para evitar qualquer possibilidade de vir a ser responsabilizado por conduta criminosa, como nesse caso, onde o cidadão acabou se apropriando do cartão bancário da vítima e passou a utilizá-lo como se fosse de sua propriedade”, frisou a autoridade policial.