Um dos eventos mais aguardados pela cadeia produtiva agrícola regional do Oeste da Bahia e de todo o Matopiba, a Passarela da Soja, Milho e Culturas alternativas entra em sua contagem regressiva para acontecer. O evento será no dia 8 de março, no Campo Experimental da Fundação Bahia, entidade realizadora.
Em sua última edição, realizada em 2024, a Passarela contou com público de mais de 1.500 pessoas, divididas entre produtores, técnicos de campo, agrônomos, pesquisadores, empresários, consultores, gerentes de fazenda, estudantes e muitos outros elos ligados ao agro. Para este ano, a expectativa é de superar os números.
“A Passarela é um marco no nosso calendário agrícola porque sempre contribui informando e levando conhecimento aos nossos produtores. Este ano não será diferente. Temas técnicos importantes no cenário nacional serão abordados, além de termos também demonstrações de inovação e tecnologia através de nossos parceiros”, conta o presidente da instituição e produtor, Ademar Marçal.
Passarela da inovação
A Passarela da Soja, Milho e Culturas Alternativas contará com uma grande estrutura onde será ministrado o painel central e onde estarão presentes os estandes de empresas parceiras. Um de seus diferenciais é a Vitrine Tecnológica, espaço dedicado à demonstração de cultivares em campo. As culturas da soja – carro-chefe do Oeste baiano – e do milho são os destaques do evento, seguidas por culturas de sucessão.
O nome dos palestrantes e a programação oficial do evento ainda não foram divulgados.
O encontro voltado para a demonstração de tendências e inovação acontece em um dos maiores cartões postais do agronegócio baiano: o Centro de Pesquisa e Tecnologia do Oeste da Bahia (CPTO), equipamento mantido pela Fundação BA. O campo possui 140 hectares totalmente voltados para o desenvolvimento da agricultura regional e abriga áreas experimentais das mais diversas culturas.
Foto: Divulgação Cacau ComunicaçãoA Fundação BA
Instituição privada sem fins lucrativos, a Fundação Bahia foi fundada em 1997 pelos próprios produtores rurais e presidida atualmente pelo agricultor Ademar Marçal. “Nós atuamos como uma verdadeira rede de ensaio de pesquisa na região desenvolvendo também trabalhos em parceria com as associações de produtores do Piauí e Maranhão, por exemplo”, conta Marçal.
Os projetos de pesquisa desenvolvidos por mestres e doutores têm foco nas principais culturas do Oeste baiano: soja, algodão, milho, café e as chamadas culturas de sucessão como sorgo, trigo, gergelim, entre outras. Os principais pilares da agronomia, como a fitopatologia, nematologia, entomologia, ciências do solo, genética e fitotecnia são as bases de estudo na instituição.