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Foto: Freepik/@aleksandarlittlewolf

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As exportações totais de carne bovina em fevereiro (carnes in natura somadas às carnes processadas e subprodutos), apresentaram queda de 6% no volume, informou a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) que compilou os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). No volume, a movimentação de fevereiro de 2025 foi de 217.108 toneladas e em 2024 alcançou a 230.504 toneladas. Na receita, houve crescimento de 12,6% no mês de fevereiro, passando de US$ 922,1 milhões em 2024 para US$ 1,038 bilhão em 2025. O preço médio de 2024 em fevereiro foi de US$ 4.000 por tonelada e, neste ano, foi a US$ 4.782 por tonelada.

No primeiro bimestre de 2025, as exportações movimentaram 456.146 toneladas (-2%) com receita de US$ 2,066 bilhões (+12%). Em 2024, a movimentação foi de 465.651 toneladas e a receita de US$ 1,852 bilhão. O preço médio do bimestre em 2024 foi de US$ 3.977 por tonelada e em 2025 alcançou a US$ 4.529 por tonelada.

O maior cliente do produto brasileiro, a China, importou 194.135 toneladas com receita de US$ 857,5 milhões nos dois primeiros meses de 2024. No primeiro bimestre de 2025 a movimentação da China foi de 183.800 toneladas (-5,3%) e a receita de US$ 895,9 milhões (+4,5%). O preço médio em 2024 foi de US$ 4.417 por tonelada e em 2025 alcançou a US$ 4.874 por tonelada.

Os Estados Unidos, segundo maior cliente do Brasil, compraram 89.003 toneladas com receita de US$ 258,2 milhões no primeiro bimestre de 2024. Em 2025, a importação caiu para 78.233 toneladas (- 12,1%) e a receita subiu para US$ 286,3 milhões (+10,9%). O preço médio em 2024 foi de US$ 2.901 por tonelada e em 2025 aumentou para US$ 3.360 por tonelada.

O terceiro maior comprador de carne bovina, o Chile, aumentou sua movimentação de 11.926 toneladas, com receita de US$ 54,5 milhões em 2024 para 19.281 toneladas (+61,7%) e receita de US$ 105 milhões em 2025 (+92.5%). A Argélia subiu para quarta posição entre os 20 maiores importadores, elevando suas aquisições de 5.322 toneladas e receita de US$ 24,1 milhões em 2024 para 15.956 toneladas (+199%) e receita de US$ 85,4 milhões em 2025 (+254%). Outros importadores que tiveram crescimento relevante foram a Itália e a Líbia. No total, 89 importadores aumentaram suas aquisições, enquanto outros 51 reduziram suas compras. 

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