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Polí­tica

Foto: Divulgação PL Tocantins

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Durante sessão realizada nessa quarta-feira, 28, na Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto), o deputado federal Eli Borges promoveu debate com autoridades, lideranças religiosas e representantes da sociedade civil sobre os impactos sociais do Projeto de Lei 2234/2022, que pretende legalizar bingos, cassinos e o jogo do bicho em todo o território nacional.

Acompanhado por nomes como o Dr. Roberto Lasserre, coordenador do movimento Brasil Sem Azar e chefe de gabinete do senador Eduardo Girão, pelo deputado estadual e presidente da Aleto, Amélio Cayres, e pelo vereador de Palmas Thiago Borges, o parlamentar reiterou sua firme oposição ao avanço dos jogos de azar no país. Segundo Eli, a proposta traz sérias ameaças à saúde mental, à segurança pública, às famílias e ao futuro da juventude brasileira.

“O jogo causa vício, endividamento, perda de patrimônio, desestruturação familiar e até suicídio. Já estamos vendo isso com as apostas online. Legalizar os jogos físicos é aprofundar um problema social grave”, alertou o deputado.

Eli Borges destacou ainda que o argumento da arrecadação de impostos é enganoso. “Para cada dólar arrecadado com os jogos, o país perde três com os prejuízos sociais. É uma farsa disfarçada de progresso. Um turismo canibal, que leva o cidadão a trocar saúde, educação e paz familiar por dívidas e sofrimento”, afirmou.

O deputado também chamou atenção para o impacto das casas de apostas digitais (as chamadas bets), que já vêm afetando a juventude. “Hoje, o jogo está no bolso de cada brasileiro. A gente não pode normalizar isso. O país não suporta mais esse tipo de tragédia”, frisou.

Para o coordenador do movimento Brasil Sem Azar, Dr. Roberto Lasserre, que também falou durante o evento, o Brasil está diante de um risco social real e crescente. “Já são mais de 700 casas de bingo e 70 cassinos previstos. O sistema de saúde não suporta. A segurança pública não suporta. E principalmente: as famílias brasileiras não suportam”, destacou.

O evento integrou a agenda da Semana Legislativa e reforçou o apelo à rejeição do projeto no Senado Federal. Segundo Eli, a mobilização continuará firme. “Essa proposta precisa ser derrubada. Não podemos fechar os olhos para os impactos devastadores que ela trará ao nosso país”, finalizou.