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Saúde

Foto: Ministério da Saúde/DGCI/Saps

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Comum entre crianças, a síndrome Mão-Pé-e-Boca é uma enfermidade contagiosa, não grave, causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus que habitam comumente o sistema digestivo. Normalmente, se espalha em creches e escolas, e é mais comum em crianças de até 5 anos de idade, principalmente nas estações de primavera e outono.

O nome da doença vem da manifestação de pequenas vesículas nas mãos e nos pés e úlceras na boca. A síndrome é, na verdade, uma infecção viral que geralmente tem cura espontânea e desaparece entre sete e dez dias. Ainda assim, a primeira semana após o surgimento dos sintomas é o período de maior contágio.

O médico infectologista e professor na ITPAC Porto | Afya, o Dr. Jandrei Markus alerta para os primeiros sinais da doença. “O primeiro sintoma é a febre, que pode vir junto com dor de garganta, mal-estar e falta de apetite, similar ao início de um resfriado. Em seguida, surgem pequenas lesões com líquido claro, que chamamos de vesículas, principalmente nas pernas e mãos, e aftas dolorosas na boca.”

O professor também reforça que, apesar de comum entre crianças, a doença pode ser evitada com cuidados simples no dia a dia. “Lavar as mãos das crianças frequentemente, principalmente após usar o banheiro e antes das refeições; limpar e desinfetar brinquedos e superfícies, principalmente em escolas e brinquedos coletivos; evitar compartilhar copos, talheres e toalhas; e manter crianças doentes afastadas da escola ou creche até liberação médica”.

A principal forma de transmissão é por meio de contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada. Como líquidos presentes na vesícula, secreção respiratória (tosse, espirro ou saliva) e fezes. Além dos sintomas, pode apresentar também febre, mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia.

Descoberta durante um surto em 1957, em Toronto, no Canadá, a doença costuma ser mais frequente em locais de clima temperado, especialmente nas estações mais quentes, como o verão e o outono. Apesar do nome “Mão-Pé-e-Boca”, pequenas bolhas também podem surgir em outras partes do corpo, como nádegas, genitais, cotovelos e tornozelos — embora em menor quantidade.

Adultos também podem contrair a doença, principalmente quando há contato próximo e prolongado com crianças infectadas, conforme explica o professor. “Nos adultos, a enfermidade costuma ser mais debilitante, principalmente pela dor provocada pelas lesões nos pés, que muitas vezes dificultam a locomoção, e pelas feridas na boca, que comprometem a alimentação”, destaca o médico.

Sobre a Afya   

A Afya, maior hub de educação e tecnologia para a prática médica no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo "Valor Inovação" (2023) como a mais inovadora do Brasil, e "Valor 1000" (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio "Executivo de Valor" (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 - Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br  e ir.afya.com.br.