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Economia

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

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O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) do FGV IBRE cresceu 0,6 ponto em junho para 89,3 pontos. Em médias móveis trimestrais, houve crescimento de 2,1 pontos, terceira alta consecutiva, para 88,5 pontos.

“A confiança do comércio encerra o primeiro semestre do ano em alta, recuperando parte do que foi perdido nos primeiros meses do ano. O resultado favorável de junho já mostra sinais de desaceleração e chama atenção pela sua concentração, tanto no horizonte temporal quanto nos segmentos. A queda nos indicadores sobre a percepção do momento atual sugere um ritmo mais fraco da demanda no mês e deixa um alerta sobre a continuidade do ano. A trajetória da confiança nos próximos meses ainda não está clara. Por um lado, as pressões inflacionárias e o ciclo de juros em alta, tendem a desacelerar o ritmo do setor. Por outro lado, o mercado de trabalho aquecido contribui favoravelmente para a demanda do setor”, afirma Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE.

Em junho, o crescimento da confiança ocorreu em dois dos seis principais segmentos do setor e influenciado principalmente pelas avaliações sobre a perspectivas. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) teve recuo de 2,8 pontos, para 90,6 pontos. O quesito que mede a avaliação sobre a situação atual dos negócios, variou negativamente em 3,4 pontos, para 92,0 pontos. Na mesma direção, o indicador que avalia o volume de demanda atual recuou 2,2 pontos, para 89,4 pontos.

O Índice de Expectativas (IE-COM) cresceu 4,0 pontos, para 88,5 pontos, com os quesitos que o compõem apresentando resultados na mesma direção: o indicador que mede as perspectivas de vendas nos próximos três meses cresceu 6,0 pontos, para 88,8 pontos, enquanto o que avalia as expectativas sobre a tendência dos negócios nos próximos seis meses cresceu em 1,8 pontos, para 88,5 pontos.