De junho a setembro deste ano, a expectativa de que os salários vão subir nos próximos meses avançou 18 pontos percentuais entre a população do Norte revela a última Pesquisa Radar Febraban.
Aqueles que entendem que haverá aumento de salários no próximo semestre são hoje 48% do total, enquanto o índice de otimistas do penúltimo levantamento registrou apenas 30%.
Em comparação a outros itens da economia, como inflação, juros e desemprego, os salários são os que mais geram avaliação positiva.
Para os analistas da pesquisa, o resultado é influenciado pela possibilidade de aumento real no salário-mínimo. O novo valor a ser praticado em 2026 será de R$ 1.631, o que representa um reajuste de 7,44%, acima portanto das projeções para a inflação deste ano, que estão abaixo dos 5%.
“As tensões econômicas internas e externas dos últimos meses não afetaram a percepção positiva sobre o aumento da remuneração salarial”, resume Marcela Montenegro, diretora técnica do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE).
A Pesquisa Radar Febraban é realizada trimestralmente pelo Ipespe e mapeia a percepção e expectativa da sociedade sobre a vida, aspectos da economia e prioridades para o País.
