Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Estado

Foto: Freepik

Foto: Freepik

De acordo com as Estatísticas do Registro Civil, o Tocantins teve no ano passado 21.883 nascidos vivos no estado. O número, apesar de manter uma média dos últimos levantamentos, foi o menor desde 2004, quando 20.367 bebês nasceram. Em 2023, o montante somou 22.959 pessoas nascidas, ou seja, de um ano para outro foi registrada uma queda de 5,8% na variável. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Quanto ao sexo dos recém-nascidos em 2024, 11.169 eram do sexo masculino, enquanto 10.677 foram do sexo feminino. A categoria “ignorados” somou 37 pessoas. O mês com maior número de nascimentos foi abril, somando 2.147 bebês. Maio (1.971), julho (1.847) e junho (1.846) tiveram quantitativos elevados, enquanto o mês com menos nascimentos registrados foi dezembro, com 1.619 pessoas.

O número de nascidos únicos por parto foi de 21.478, enquanto 403 mães tiveram dois bebês de uma vez. Sendo três crianças ou mais por parto, foram apenas dois casos em todo o Tocantins. Quanto ao local do nascimento, 21.652 foram feitos em hospitais, já 84 foram em domicílios, 135 em outros locais e 12 não tiveram a localidade declarada.

Nascimentos gerados por mães com até 24 anos foi o menor da história do estado

A pesquisa investigou a idade que as mulheres mães dos nascidos vivos tinham na ocasião do registro de nascimento, e isso mostrou uma mudança. Em 2003, início da coleta desses dados, 64,4% das mulheres que registraram seus filhos tinham até 24 anos. Em 2024, o somatório caiu para 40,5% do total. Desde 2015 os valores já representam menos da metade dos registros.

Em paralelo, entre mulheres dos 30 aos 49 anos os casos mais que dobraram, saindo de 14,5% em 2003 para 33,4% em 2024. As mães mais novas, com 19 anos ou menos, sozinhas, somaram 15,2% dos registros de nascimento.

Tocantins bate recorde de casamentos oficializados

Em 2023 o Tocantins tinha registrado 7.276 casamentos de pessoas de sexo diferente. Em 2024 o número cresceu e foi para 8.539 registros, o que significou um novo marco na série histórica iniciada em 2013. O montante no estado nunca tinha passado de 8.000 uniões oficializadas em cartório num mesmo ano.

Os dados sobre homens que casaram entre si mostraram uma pequena queda, sendo nove uniões em 2024, ante 16 de 2023. Já as mulheres que se casaram com pessoas do mesmo sexo registraram estabilidade comparando ao ano anterior, sendo 14 casamentos ao todo.

Mais de três mil divórcios ocorreram no estado

A Estatística de Registro Civil mostrou que 3.236 uniões foram desfeitas no ano de 2024, sendo que 2.355 foram de forma judicial e 881 de maneira extrajudicial. Sobre os anos de união da data do casamento até a sentença ou escritura, 495 ocorreram em relações que duraram 26 anos ou mais.

De 20 a 25 anos de casamento foram desfeitas 236 uniões, enquanto entre 10 a 19 anos somaram 876 divórcios no período. Casamentos com menos de um ano foram 161, já os que duraram um ano foram contabilizados 172 desfazimentos.

Sobre o regime de bens dessas relações, 3.012 eram de comunhão parcial, 125 na categoria ‘separação’, 93 comunhão universal e seis não declararam o tipo.

Óbitos de homens continuou maior que o de mulheres em 2024

Em toda a série histórica que investigou sobre óbitos no registro civil, o número de mortes dos homens sempre superou o das mulheres. Em 2024, dos 9.098 falecimentos, 5.528 foram deles, enquanto 3.560 pertenciam a pessoas do sexo feminino. O sexo não foi declarado em dez registros.

O local de ocorrência das mortes foi principalmente em hospitais, sendo 6.247 dos casos. Domicílio foi o local de 1.955 óbitos, já vias públicas foram declaradas em 508 ocorrências. Que tiveram outro local de falecimento foram 340, enquanto 48 tiveram a informação ignorada.

Maio e abril contabilizaram os meses com maior número de óbitos, sendo 878 e 838, respectivamente. Setembro (790) e outubro (777) vieram em seguida. O menor quantitativo foi no mês de fevereiro, com 673. Janeiro também foi próximo disso, somando 676 falecimentos no período.

Tocantins registrou morte de 98 centenários ano passado

Segundo a idade declarada no momento do óbito, foi visto que a quantidade de pessoas com 100 anos ou mais de idade que faleceram foi de 98 idosos no período. Deles, 44 eram homens e 54, mulheres. Em um quantitativo geral, pessoas de 80 a 84 anos representaram o maior número de mortes ocorridas em 2024, com 993 na ocasião.

Idosos de 75 a 79 anos e 70 a 74 anos também somaram alguns dos maiores valores, com 913 e 871 mortes, respectivamente. Bebês de menos de um ano representaram 279 falecimentos em 2024. Já as crianças de um a 14 anos, somadas, foram 103 mortes no período.

Mortes por causas não naturais foi o terceiro maior do país

De acordo com o levantamento realizado pelo IBGE, as mortes por causas externas (não naturais) registradas no estado deixaram o Tocantins na terceira colocação dentre as Unidades Federativas do país. Proporcionalmente, 11,2% dos falecimentos no estado foram não naturais, ficando atrás apenas do Amapá e Maranhão, com 13,9% e 11,3%, respectivamente. (IBGE/TO)