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Polí­tica

Representantes dos prefeitos da região Norte pediram mudanças na metodologia aplicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas projeções populacionais anuais, usadas no cálculo dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), uma vez que a atual permite distorções que comprometem a execução orçamentária de algumas localidades.

Eles participam de audiência pública conjunta das comissões da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional; e de Desenvolvimento Urbano para discutir as metodologias de contagem populacional do IBGE nos municípios da Amazônia.

Segundo o presidente da Associação dos Municípios, Anderson José de Souza, 131 municípios da região Norte deverão sofrer queda dos repasses a partir de 2008 com os dados do novo censo. "Se não mudar a metodologia, vai ser o caos", ressaltou.

O prefeito de Urucurituba (AM), Edivaldo Silva, salientou que, em muitos casos, os prefeitos do municípios que não se reelegem ou vão sair do cargo não ajudam os técnicos do IBGE nas pesquisas, provocando uma suposta diminuição da população, o que leva a uma redução das receitas da próxima administração.

Falta de condições

O presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes, afirmou que não foi o instituto que criou essa situação. Ele destacou que o IBGE apenas cumpre determinação da Constituição, que obriga o levantamento anual sem ter oferecido ao órgão condições de fazer o trabalho. Por isso, o instituto utiliza a projeção.

Agência Câmara