Quem paga aluguel deve ficar atento ao orçamento, já que a tendência para este ano é de alta nos valores, sobretudo para as unidades de um e dois dormitórios, que estão em falta no mercado, aponta a gerente geral da Lello Imóveis, Roseli Hernandes.
No ano passado, o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), que regula a grande maioria dos contratos de aluguéis de imóveis, apresentou uma variação de 7,75%, de acordo com a FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Reajustes
Caso o indicador mantenha este ritmo, alguns locatários podem ter um susto ao verificar o aumento no valor do aluguel, que ocorre uma vez por ano, no mês de assinatura do contrato, baseado no IGP-M acumulado nos últimos doze meses.
No entanto, Roseli acredita que não haverá muitos inquilinos insatisfeitos, uma vez que muitos aluguéis estão com os valores defasados há algum tempo. "O reajuste anual vai ajudar a diminuir certas discrepâncias", argumenta.
De acordo com a gerente geral da Lello Imóveis, muitos proprietários aceitaram aplicar reajustes menores que os índices oficiais nos últimos anos para não perder os locatários, sobretudo os bons, que pagam os aluguéis em dia e cuidam bem dos imóveis.
Negociação
Conforme orienta a especialista, quem não ficar satisfeito com o reajuste no valor do aluguel pode conversar com o proprietário ou imobiliária responsável e tentar um acordo. "É preciso avaliar se o valor pedido está compatível com o mercado".
"O momento do vencimento do contrato, geralmente após 30 meses, também é importante para a negociação dos reajustes. Se ele for prorrogado, as condições anteriores são mantidas", finaliza.
InfoMoney