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A Secretaria Estadual de Juventude – Sejuv está fazendo uma ampla mobilização, para receber convidados ilustres e milhares de jovens que estarão reunidos nos dias 28, 29 e 30 de março, por ocasião da “I Conferência Estadual da Juventude”. O renomado jornalista e escritor Caco Barcellos, com passagem pelos mais importantes órgãos de imprensa do país, já confirmou sua participação e será o palestrante do 2º dia do encontro, onde temas como política e participação; mídia; comunicação e a imagem do jovem serão enfocados. Barcelos falará também sobre sua vasta experiência na área jornalística e do quadro “Profissão Repórter”, da revista eletrônica “Fantástico” da Rede Globo de Televisão, protagonizado por ele.

Articulada a partir do dia 5 de setembro do ano passado pelo governo federal com o apoio dos estados e municípios, o debate democrático que pretende colocar na mesa de discussão políticas públicas direcionadas a juventude, foi denominado “Conferências de Juventude”.

No Tocantins foram realizadas primeiramente nas instituições de ensino médio e superior, em meados de 2007. Posteriormente, dezenas de municípios tocantinenses se mobilizaram, concebendo as “Conferências Municipais de Juventude” e as Conferências Livres. Nessas reuniões, foram escolhidos os delegados para o encontro estadual, em Palmas. em março. Após esse evento os jovens estarão concentrados no mês de abril (27 a 30), em Brasília, na “Conferência Nacional de Juventude”.

Sobre o palestrante

Cláudio Barcelos de Barcelos, mais conhecido como Caco Barcellos, nasceu em Porto Alegre – Rio Grande do Sul, em 5 de março de 1950 - fará 58 nos próximos dias - é repórter de televisão, que se especializou em jornalismo investigativo, em documentários e grandes reportagens sobre injustiça social e violência.

Começou no jornalismo como repórter do jornal Folha da Manhã, tendo atuação destacada nos veículos da imprensa alternativa dos anos 70. É o autor do livro Rota 66, que lhe custou oito anos de pesquisa, e várias ameaças e que fala sobre a polícia que mata em São Paulo. Barcelos foi obrigado a passar um período fora do Brasil, pois sua vida corria risco - o livro irritou profundamente algumas esferas, sobretudo a dos coronéis da polícia militar.

Barcelos foi vencedor de mais de vinte prêmios por reportagens especiais e documentários produzidos para televisão, entre os quais o Prêmio Vladimir Herzog por uma reportagem sobre os vinte anos do atentado militar, durante a ditadura, deflagrado no Riocentro durante as comemorações do Dia do Trabalho. Rota 66 - história da polícia que mata, rendeu-lhe em 1993 o prêmio Jabuti, um dos mais prestigiados do país, na categoria reportagem, e mais oito prêmios de direitos humanos.

Da redação com informações Ascom Sejuv

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