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Doença provoca queda na produtividade entre 5% e 10% em algumas regiões

Doença provoca queda na produtividade entre 5% e 10% em algumas regiões Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Doença provoca queda na produtividade entre 5% e 10% em algumas regiões Doença provoca queda na produtividade entre 5% e 10% em algumas regiões

A ferrugem asiática está se alastrando por todas as lavouras de Mato Grosso na reta final de colheita da soja nesta safra. A doença fúngica, que no início de março foi detectada com grande incidência no leste do Estado, agora está detectada em todas as regiões.

Com as fortes chuvas que vêm caindo nos últimos dias, a doença se espalhou por todas as plantações. “A expectativa é de que ao final da colheita a produtividade fique entre 5% e 10% menor em algumas regiões”, prevê o presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Glauber Silveira.

A incidência maior da ferrugem pode ser verificada em lavouras de Sapezal (oeste), Campo Verde (sul), Nova Mutum (médio norte) e Canarana (leste). “Em algumas localidades, há produtor colhendo de 35 a 40 sacas por hectare ante uma média de 55 sacas no início da colheita”.

Por conta do atual cenário, a previsão para a safra deste ano é de que a colheita atinja uma média de 3 toneladas por hectare. Se o volume for alcançado, ficará apenas 0,56% acima da produtividade verificada no ano passado, o que representa uma média de 50 sacas por hectare.

“Por enquanto, estamos trabalhando com números menores que os divulgados no levantamento mais recente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Nesse momento final, ainda não temos como brindar ao aumento da produtividade”, explica o gerente técnico da Aprosoja/MT, Luiz Nery Ribas.

No sexto levantamento da produção da safra 2007/2008, a Conab prevê uma produtividade de 3,155 toneladas por hectare de soja em Mato Grosso.

Tocantins

No estado do Tocantins, em janeiro deste ano, foi descoberto um foco na região Campos Lindos, a 491 km de Palmas, região Noroeste de Tocantins.

O foco foi descoberto depois de monitoramento de inspetores agropecuários da Adapec (Agência de Defesa Agropecuária), e confirmado pelo laboratório da UFT (Universidade Federal do Tocantins).

O diretor de defesa vegetal da Adapec, Luís Henrique Michelin, à época, disse que a notificação era natural no processo de monitoramento das áreas de cultivo e não serviria como alarde para a produção do grão no Estado. Segundo Michelin onde se planta soja é normal que apareça a praga, que é combatida com aplicações de fungicidas.

Da redação com informações Diário de Cuiabá