Diferentemente do tambaqui e do matrinxã - peixes bastante consumidos na região Norte do país -, o pirarucu ainda é capturado na natureza, e não criado em cativeiro. O motivo é a reprodução repleta de minúcias e conhecimentos ainda não incorporados apontam os produtores.
Com a proposta de alterar a situação, os Sebraes estão trazendo à região Norte o projeto estruturante do pirarucu, que pretende estabelecer os parâmetros técnicos e econômicos para a produção do peixe.
Na fazenda São Pedro, no município de Iranduba (AM), foi criada uma unidade de observação de criação em que o Sebrae entra com a ração do peixe, e o proprietário, Osvaldir Bento, 60, oferece a estrutura necessária.
São feitas visitas periódicas à propriedade, nas quais os peixes são medidos e avaliados.
Assim como é feito com o setor floricultor da região, diferentes técnicas de criação têm sido testadas e devem ser passadas aos demais produtores.
Da redação com informações Folha de S. Paulo