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Polí­tica

Foto: Umberto Salvador Coelho

O deputado Eli Borges (PMDB) subiu à tribuna na manhã desta quinta-feira, 24, para tecer críticas à imprensa, que segundo ele, “é covarde”. Eli estava irritadiço e começou por desfechar seus ataques à pesquisa feita pelo Tribuna do Planalto/Fortiori. Na pesquisa o pré-candidato peemedebista aparece entre os últimos colocados, com baixa intenção de votos.

O deputado disse que na eleição passada o mesmo jornal fez uma pesquisa em que os dados não se confirmaram. Segundo ele, nas pesquisas internas que tem feito, seu percentual de votos não é inferior a 13% e sua rejeição não ultrapassa 4,3%, enquanto na pesquisa Tribuna do Planalto/Fortiori sua rejeição é de 22%.

Para questionar a pesquisa, o pré-candidato exemplificou uma situação, em que segundo ele, estava no carro, quando um pesquisador abordou seu cunhado que o acompanhava, para entrevistá-lo. Segundo ele na pesquisa seu nome não aparecia, o que levou seu cunhado a questionar, dizendo que seu voto seria nele (Eli Borges), mas que o pesquisador teria informado que não poderia citá-lo, pois, não constava seu nome como pré-candidato.

Ainda segundo Eli, a pesquisa não está credenciada cientificamente, pois considerou apenas 400 entrevistados num universo de 125 mil eleitores.

Os pronunciamentos mais fortes, entretanto, foram reservados ao Jornal O Estado, que publicou matéria da repórter Leilane Marinho. Na reportagem que ouviu os presidentes do PT e do PMDB, Donizeti Nogueira e Osvaldo Reis, respectivamente, Marinho conjecturava sobre uma possível composição de chapa entre os dois partidos, tendo Eli Borges como vice-prefeito.

As ilações da repórter foram figadais e Eli acusou o golpe, disse, “agora vem este Jornal O Estado, panfletão do governo dizer estas coisas”. O deputado pediu para que o jornal respeite os pré-candidatos, disse que tem mais de dois anos que não conversa com o prefeito Raul Filho e concluiu, “estas especulações são maldades”. Eli ainda disse que não nasceu para ser vice de ninguém. “Eu lancei minha candidatura e estou firme nela” e completou “eu sou presidente do PMDB se quiser conversar com o PMDB vai ter que conversar comigo”.

Umberto Salvador Coelho