"Há 200 anos houve a chamada Abolição da Escravatura, contudo ainda hoje temos casos de fazendeiros no país que, contra a lei, abrigam e exploram escravos", assim o vereador Rilton iniciou discurso pedindo o fim da escravidão no Brasil.
Segundo o vereador, o que vivemos atualmente é uma "escravidão moderna", onde pessoas trabalham em fazendas arduamente, sem direito a descanso merecido, pagamento de salário e outros benefícios. É preciso que se os donos de fazendas criem consciência, porém Rilton acredita que essa consciência só acontecerá com punições mais severas: "São casos aqui mesmo no Tocantins de fazendeiros que por não receberam uma punição severa, abusam do trabalho escravo em suas fazendas, precisamos que seja estipulada punições mais rígidas para estes fazendeiros, ou então a escravidão no Brasil nunca vai acabar".
Em relação à punição para os proprietários de fazendas com escravos, Rilton lembrou matéria publicada no jornal "Folha Universal" no dia 04 de maio que informa uma possível votação para este mês da PEC 438, proposta de emenda à Constituição 438 (conhecida com PEC do Trabalho Escravo) em tramitação na Câmara de Deputados, onde propõe que o trabalhão escravo se torne crime passível de confisco de terra. O vereador apóia a aprovação da Lei e incentiva a agilidade da votação para que o trabalho escravo no país seja erradicado.
O vereador Gordo parabenizou Rilton pelo discurso e lembrou que o Tocantins é um dos estados com maiores índices de fazendas com escravos no país. Segundo Rilton, apesar das mobilizações no país pelo fim da escravidão do poder público e população, ainda há muitos políticos que atrapalham esta luta. Ainda citando a matéria da Folha Universal, Rilton mostrou que mesmo no Tocantins há casos de políticos que não contribuem com o fim do trabalho escravo. A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), por exemplo, liderou em setembro um grupo da bancada ruralista que criticou a ação de fiscalização na Fazenda Paragrisa em Ulianópolis (PA) que libertou 1.064 pessoas consideradas como escravos de uma só vez.
Além do apelo pelo fim da "escravidão moderna", Rilton lembrou a morte de Padre Josimo, mártir de luta pela terra, e a Marcha da Abolição no Norte que acontece em Araguaína e objetiva sensibilizar a população em abolir de vez a escravidão no Brasil.
Fonte: Assessoria de Imprensa Vereador Rilton