A equipe da bióloga Isabel Schmidt, responsável pela pesquisa “Conservação e Manejo de Capim Dourado e Buriti”, está no Tocantins para uma série de visitas técnicas. O estudo, desenvolvido na região do Jalapão desde 2003, e que está sendo expandido para outras regiões do Tocantins e da Bahia, conta com o apoio do Naturatins – Instituto Natureza do Tocantins, por meio da Gerência do Parque Estadual do Jalapão, Pequi - Pesquisas e Conservação do Cerrado, Ibama, Programa de Pequenos Projetos (PPP-GEF/PNUD/ISPN), UnB – Universidade de Brasília e da Embrapa.
Em linhas gerais, o projeto pretende desenvolver técnicas para a conservação e o manejo sustentável do capim dourado e do buriti, contribuindo para a conservação da planta.
A especialista informou que durante o trabalho serão visitadas diversas regiões onde a colheita de capim dourado está se tornando importante economicamente. “Nas comunidades conversaremos com extrativistas, visitaremos áreas de colheita e divulgaremos resultados já alcançados com nossas pesquisas e a Portaria Naturatins nº 362 que regulamenta a colheita do capim dourado”, explica a bióloga.
Deste sábado, 21, até terça-feira, 24, os técnicos visitam a região do Cantão, onde com apoio da ONG Missão Verde e do Parque Estadual do Cantão, visitam comunidades que coletam capim dourado nos municípios de Marianópolis, Abreulândia e Araguacema. De 25 a 30 de junho, o trabalho será realizado em Novo Acordo e Dianópolis
No período de 1º a 12 de julho, a equipe visitará a região do Jalapão para fazer o monitoramento de experimentos com capim dourado e buriti (trabalho do engenheiro florestal Maurício Sampaio). Serão visitadas áreas próximas aos povoados Mumbuca, Fazenda Nova, Boa Esperança, no município de Mateiros; e o povoado Prata, em São Félix. Nesta ação, a economista Regina Abade dará continuidade ao trabalho com as associações extrativistas de Mateiros, Ponte Alta do Tocantins, Mumbuca e Prata.
A partir de 13 de julho, serão retomadas as visitas nas regiões de extrativismo de capim dourado nos municípios de Barreiras, Luis Eduardo Magalhães e Formosa do Rio do Preto, no Oeste da Bahia. Já de 14 a 18 de julho, os técnicos, acompanhados da equipe da Embrapa Cenargen, visitam a área indígena krahô, no município de Itacajá (TO).
Fonte: Secom