O risco de contaminação de parques nacionais por agrotóxicos aplicados em lavouras próximas vêm deixando em alerta pesquisadores e chefes das unidades de conservação. Em Goiás, no parque nacional das Emas, a Justiça Federal suspendeu o uso de produtos químicos numa faixa de dois quilômetros ao redor da unidade -só um tipo, pouco tóxico, permanece liberado.
Segundo pesquisa feita na USP (Universidade de São Paulo), os agrotóxicos têm afetado pelo menos uma ave em processo de extinção no local, um dos 17 pontos do país considerados Patrimônio da Humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).
O estudo, finalizado em 2007, aponta que a maior parte da população da ave em questão -o bacurau-do-rabo-branco- acumulava quantidades altas de um produto usado na lavoura. O agrotóxico chega ao pássaro por meio de insetos que vivem nas plantações e servem como alimento. O estudo foi feito pela USP - Universidade de São Paulo.
Da redação com informações Folha de São Paulo