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Palmas

Irapuãn Ferreira - diretor da escola indignado com a situação

Irapuãn Ferreira - diretor da escola indignado com a situação Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Irapuãn Ferreira - diretor da escola indignado com a situação Irapuãn Ferreira - diretor da escola indignado com a situação

A Escola Municipal Boa Esperança, distante cerca de 38 km de Palmas, na zona rural de Taquaruçu, enfrenta um problema crônico de falta d’água todos os anos no período mais crítico da estação seca. Desde a última terça-feira, 09, as atividades na escola estavam paralisadas e os quase 300 alunos matriculados deixaram de assistir as aulas, fato que foi corrigido nesta segunda-feira, 15.

“Tudo parado, abandonado, a solidão tomou conta da escola”, com esta frase Josivan Lopes, guarda da escola há 11 anos, expressou sua insatisfação com a paralisação das aulas em virtude da falta d’água para consumo dos alunos e limpeza da escola.

Lopes explicou que a única fonte de água que abastece a escola, vêm de um poço que seca todos os anos nesse período. O diretor da escola, Irapuan Ferreira, que há dois anos está na direção, conta que os pais já começam a reclamar da situação que se repete todos os anos. “Estou tomando as providências, solicitei pessoalmente junto à secretaria municipal de educação um carro pipa para atender-nos provisoriamente”, disse o diretor.

Segundo a Diretora de Ensino Fundamental de Palmas, Roneide Pereira de Sá Alves, não foi possível enviar o caminhão-pipa, pois as pessoas contatadas se recusaram a fazer o transporte, por risco de quebra do caminhão. Segundo a diretora a região é muito íngreme, o que causou o temor e a recusa.

Ainda segundo a diretora, já se tentou perfurar um poço artesiano na área da escola mas o lençol freático não foi alcançado. Roneide informou ao Conexão Tocantins que a falta d’água foi resolvida com uma canalização de 1500 metros que puxa água fornecida de uma propriedade vizinha à escola. A diretora ainda informou que a Secretaria da Educação vai insistir na perfuração de um poço desta vez em um terreno de menor altitude a ser adquirido pelo município nas proximidades.

A escola tem 20 funcionários, e funciona há 16 anos.

 

Umberto Salvador Coelho

Da redação com informações assessoria de imprensa