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Estado

A reitora da Unitins – Fundação Universidade do Tocantins, Jucylene Borba, garantiu a lisura do concurso público do Quadro Geral do Estado e afirmou que não há nada que ponha em risco a credibilidade e idoneidade de todo o processo, por isso, ela não vê nenhum motivo para cancelar o concurso. Em entrevistas à imprensa nesta quarta-feira, 4, a reitora esclareceu dúvidas e tranqüilizou os candidatos sobre a condução do certame. “Até o momento não existe qualquer indício, qualquer questão levantada que indique que o concurso deva ser anulado”, garantiu.

A reitora disse também que os possíveis erros em questões, apresentados em recursos por candidatos do concurso, são práticas comuns de qualquer concurso e são de natureza administrativa. “As questões podem ou não ser anuladas, dependendo da análise que está sendo feita pela Fundação Universa, mas isso não compromete a lisura do concurso”, afirmou.

Sobre os recursos protocolados por cerca de 1,3 mil candidatos, contra algumas questões que suscitaram dúvidas no certame, Juclylene disse que o número é pequeno em relação ao montante de candidatos. “Para um concurso desta magnitude, mesmo contando com os recursos enviados por sedex, digamos que o número de candidatos que apresentaram recursos chegue a dois mil, ainda assim, é um número pequeno, cerca de 1,9% dos mais de 104 mil candidatos”, afirmou.

A reitora da Unitins esclareceu também as próximas etapas do concurso. “Nós temos agora a finalização da análise dos recursos, promovida pela Fundação Universa, e, assim que tivermos essa análise concluída, estaremos divulgando o resultado desses recursos. Com esse resultado, a Unitins precisa de um prazo para avalizar os pareceres dos recursos e emitir uma decisão final”, disse.

Contrato

A respeito do valor do contrato com a Fundação Universa, para a elaboração de questões de múltipla escolha, formatação, confecção, impressão, empacotamento e endereçamento dos cadernos de provas no número exato de candidatos inscritos no concurso, Jucylene Borba disse que o valor de cerca de R$ 1,3 milhão, apresentado em retificação publicado no Diário Oficial desta terça-feira, 3, sempre existiu. “Esse valor existiu desde o início da formalização das negociações. O que ocorreu foi um erro de formatação e assim que descobri, solicitei a retificação, para tornar público os valores que foram estabelecidos antes no contrato com a instituição Universa”, explicou. O valor total só será pago à Universa após a conclusão de todas as etapas do processo do concurso.

Decisão Judicial

Jucylene Borba comentou a decisão da juíza substituta da 3ª Vara dos Feitos das Fazendas e dos Registros Públicos de Palmas, Deborah Wajngarten, que negou pedido de decisão que solicitava a anulação do concurso, publicada nesta quarta-feira, 4. “Considero que a juíza tem todas as condições técnicas para analisar as ações que foram colocadas a ela, de que a gente vem mantendo toda a legalidade e clareza na condução do concurso. Essa decisão judicial só demonstra que até agora não tivemos nenhum indício que pudesse anular esse certame”, afirmou. Segundo a decisão da juíza, seria necessária a apresentação de provas concretas para que o concurso fosse anulado através de liminar, fato que não aconteceu.

Fundação Universa

O amplo currículo e a experiência em concursos nacionais foi um dos critérios que levaram a Unitins a escolher a instituição como parceira do concurso. Entre os concursos já realizados pela Universa, estão os da Secretaria de Planejamento do Distrito Federal; Associação Brasileira das Instituições de Pesquisas Tecnológicas; Ministério Público Estadual de Goiás; Apex - Agência de Promoção e Exportações do Brasil; Câmara Municipal de João Pessoa, entre outros.

A parceria com a Universa deu-se por meio de cooperação técnica e, posteriormente, por contrato, este com o intuito único de aperfeiçoar o trabalho e responsabilidades jurídicas de ambas as partes envolvidas – Unitins e Universa.

Fonte: Secom