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Polí­tica

Enquanto no Tocantins a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) tem sido comedida em suas declarações, quando se trata da possibilidade de vir ser candidata ao governo em 2010. Fora do Estado ela não esconde suas pretensões. Neste domingo, 29 de março, durante reunião que manteve com produtores rurais e políticos em Dourados (MS), ela deixou escapar claramente suas pretensões durante entrevista à imprensa local.

Ao ser questionada ser a “vice dos sonhos de Serra”, Kátia Abreu afirmou que concorreria ao governo do Estado de Tocantins e com humor respondeu que ninguém gostaria de ser candidato a vice, segundo reportagem do site de noticias Agora MS.

A senadora também destacou o interesse do partido Democrata (DEM) em apoiar José Serra para as eleições à presidência da República e a aposta numa coligação entre o PSDB, PMDB, PPS e DEM.

CNA em Campo

A visita de Kátia Abreu, que também é presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, ao Mato Grosso do Sul, faz parte do seu périplo pelo país levando o projeto CNA. Mato Grosso do Sul foi o quarto Estado a receber a senadora.

Kátia quer mudar a imagem do produtor rural, tido, geralmente, no país, como representante de paradigmas obsoletos. No Tatersal do Sindicato Rural de Dourados, ela falou aos produtores sobre a necessidade desta mudança de imagem que a opinião pública faz dos pecuaristas e agricultores. “Faremos investimentos em rede nacional para mudar a imagem dos produtores rurais, mas cada um precisa fazer sua parte”, frisou.

Funai

Apesar do upgrade que a produtora rural Kátia Abreu quer baixar em seus pares, vestindo, sobretudo, a capa e a máscara de defensora do meio ambiente, como fez recentemente quando saiu em defesa da preservação da Bacia do Araguaia e contra a construção da UHE Santa Izabel, ela não consegue ir muito longe e demonstrar a densidade deste discurso social e ambientalmente correto em outros temas umbilicais.

Na mesma oportunidade ela foi taxativa, sobre a ampliação de áreas consideradas indígenas pela Fundação Nacional do Índio – FUNAI. “A ampliação de novas áreas indígenas em Mato Grosso do Sul é uma atitude exagerada, irracional e irresponsável da FUNAI que quer tomar 60% da produção de MS, incluindo as áreas de 30 mil produtores”, apontou.

Conforme as informações apresentadas por ela, o máximo de terras possíveis para uma família de assentados da reforma agrária é de 20 hectares e o “índio” já tem 240 hectares cada um. Confira aqui a matéria original

(Umberto Salvador Coelho da redação com informações Agora MS)