O pioneirismo de dois ícones da imprensa tocantinense foi reconhecido na comemoração do Dia do Jornalista, celebrado na manhã desta terça-feira, dia 7, na Assembléia Legislativa. Foi realizada uma sessão solene em deferência à categoria e entregues aos jornalistas Otávio Barros e Waldir Braga títulos de Cidadania Tocantinense.
Presidindo a cerimônia, o primeiro vice-presidente do Parlamento e jornalista por formação, deputado Júnior Coimbra (PMDB), comentou que os homenageados representam a missão sacerdotal da profissão por terem exercido o jornalismo, quando as condições de trabalho eram muito mais difíceis.
Após receber sua honraria, Otávio Barros relembrou sua infância no interior de Pernambuco e sua trajetória até chegar ao antigo norte goiano. A luta pelo desenvolvimento e emancipação da região também foi tema do discurso de Barros que homenageou ainda o Bispo de Porto Nacional, Dom Alano.
Barros lamentou que o religioso que foi um dos principais personagens da história do Tocantins seja pouco reconhecido. O ex-deputado estadual e atual deputado federal, Vicentinho Alves, foi o autor da homenagem a Barros. O título foi entregue por sua esposa, Anaíldes Alves.
Já o maranhense Waldir Azevedo Braga ressaltou a importância de sua cidade natal, Carolina, considerada “antiga comarca do Norte” e referência na vida de várias gerações dos atuais habitantes do Estado.
Waldir Braga, que deixou o Rio de Janeiro para vir lecionar marxismo no norte do Brasil, criticou o materialismo da sociedade atual e pediu mais solidariedade entre as pessoas.
Braga recebeu o título das mãos do ex-deputado Palmeri Bezerra, autor do projeto de lei que o homenageia e atual secretário estadual dos Esportes.
Minuto de silêncio
Em memória a dois jornalistas que faleceram recentemente, Márcio Moreira Alves e Éverton Almeida, o vice-presidente da Assembléia, Júnior Coimbra, pediu um minuto de silêncio aos presentes durante a cerimônia.
Márcio Moreira Alves foi o deputado federal que, em 1968, realizou um discurso no Congresso Nacional que gerou grande repercussão política na época a ponto de culminar no Ato Institucional nº 5 pelo governo militar. Já Éverton Almeida era funcionário de carreira da Assembléia Legislativa, quando faleceu por afogamento no começo deste ano, em Minas Gerais.
Fonte: Dicom/A.L