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Estado

O titular da Delegacia de Homicídios de Palmas, delegado Haroldo Grossi, disse segundo reportagem publicada pelo Jornal do Tocantins nesta terça-feira, 07, que pedirá a prisão preventiva até o julgamento, do procurador do Estado Ivanez Ribeiro Campos. Segundo o delegado, Campos irá responder na justiça como se tivesse matado alguém com arma.

O procurador foi preso em flagrante logo após receber alta do Hospital Geral de Palmas (HGP), sob acusação de homicídio doloso - quando se tem a intenção de matar - e está detido na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CCP).

No último sábado, Campos, dirigindo na contramão, na Avenida Teotônio Segurado, causou um grave acidente ao bater sua caminhonete no Corolla dirigido pelo médico Mozart Dimas Oliveira. Com o acidente morreram, a esposa do médico, Flávia Chaves Cardeal Oliveira, no local e Maurilene Alexandre da Silva Carneiro e Aracy da Silva Camelo Pinto mais tarde quando passavam por cirurgias no HGP.

Ainda segundo a reportagem do Jornal do Tocantins, o delegado informa que, apesar de o procurador ter negado, os exames médicos realizados no HGP mostraram que o procurador estava embriagado quando provocou o acidente.

Procuradoria do Estado

O Procurador-Geral do Estado, Hercules Ribeiro Martins se pronunciou sobre o fato nesta terça, durante entrevista ao Bom Dia Tocantins da TV Anhanguera, afiliada Globo no Tocantins e disse que espera o mesmo que os outros procuradores do Estado esperam “que a justiça faça um julgamento justo”.

Ainda segundo Martins, tanto este caso, quanto o outro, em fevereiro, envolvendo o também procurador do Estado João Rosa Júnior com embriaguez, são fatos isolados. “Foi uma coincidência estes dois casos. Este não é o perfil dos procuradores”, disse.