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Foto: Divulgação

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Visando a saúde dos trabalhadores, a redução significativa dos níveis de poluição ambiental e do desperdício de recursos naturais, a coleta seletiva tornou-se uma política dentro do canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Estreito (UHE Estreito). Em dois anos, dados revelam que foram reciclados pelo Ceste – Consórcio Estreito Energia, mais de 500 toneladas de lixo, entre papel, plástico e sucatas metálicas..

O trabalho de conscientização ambiental dentro do canteiro de obras é realizado assim que os trabalhadores ingressam no serviço. Por meio de palestras são repassadas instruções sobre a forma correta de descartar o lixo nos coletores de resíduos, de metal, plástico e papel, que estão distribuídos nos 1.300 hectares de área do canteiro de obras, incluindo os alojamentos, refeitórios, paradas de ônibus, escritórios, centrais de ferragens, de concreto e área de vivência.

De acordo com o Engenheiro Ambiental da Leme (empresa gerenciadora dos contratos do Ceste dentro do canteiro de obras), Jadilson Macedo, de janeiro de 2007 a fevereiro de 2009, foram reciclados 522 toneladas de plástico e sucatas metálicas. “O crescimento da geração de resíduo é resultado do grande fluxo de trabalhadores existentes na obra”, disse.

Semanalmente todo o lixo reciclado é recolhido por uma empresa Maranhense especializada que faz a reciclagem do plástico, papel e metal. O metal que é reaproveitado é destinado as indústrias siderúrgicas e o papel retorna a produção de papelão. De acordo com o empresário de reciclagem, Celso da Silva, todo o material adquirido no canteiro é transformado em material de uso. “A exemplo do plástico, passa por uma transformação que resulta em mangueiras e sacolas plásticas que são comercializadas nos Estados do Maranhão, Piauí, Pará e Tocantins”, informou.

Segundo o Gerente de Meio Ambiente do Ceste, Luciano Madeira, a coleta seletiva é de suma importância, pois além de oferecer benefícios para todos os envolvidos e diminuir a poluição dos rios e solos, gera também novas rendas e postos de trabalho além do crescimento da economia da região. Ele lembra também, que os valores recebidos na venda do lixo reciclado retornam para os funcionários da obra na forma de premiações e na compra de equipamentos que venham a melhorar a área de vivência dos trabalhadores dentro do canteiro de obras.

O Gerente de Planejamento Estratégico, Marcos Duarte informa que “o próximo passo do Ceste é ampliar a prática dentro do município de Estreito (MA) onde a construção da barragem está situada, para isso vamos incentivar a formação da Associação de Catadores de Lixo dentro do município para que a ação tenha continuidade após a conclusão da obra”, relatou.

Aterro Sanitário

O lixo coletado na obra é levado para o aterro sanitário localizado dentro do próprio canteiro de obras. Nele é armazenado e separado o plástico, metal e papel, bem como a borracha, óleos e graxas. Os resíduos recicláveis da construção civil como pregos, ferragens, latas e embalagens metálicas dos refeitórios, copos descartáveis, e os restos de papéis dos escritórios e papelões dos almoxarifados são prensados e embalados para facilitar o transporte do material.

Os não recicláveis como a borracha (os pneus velhos) são reaproveitados para sinalização do programa de recuperação de áreas degradadas do canteiro de obras. Outros lixos, não reutilizáveis, como luvas, uniformes e os EPIs - equipamentos de proteção individual são incinerados. Por dia é armazenado em média de 200 a 300 Kg de EPIs. Já o óleo queimado dos veículos é coletado por uma empresa especializada que faz o refinamento e distribuição do mesmo para ser reutilizado no mercado. O lixo considerado contaminado, como os resíduos ambulatoriais e resíduos que contém óleos e graxas são incinerados. Para diminuir esse lixo várias ações de educação ambiental estão sendo realizadas junto aos trabalhadores.

E por último, as madeiras que já foram reaproveitadas internamente na construção da barragem, são doadas às cerâmicas da região evitando dessa forma novas áreas de desmatamento irregular.

Fonte: Assessoria de Imprensa UHE Estreito