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Esportes

A equipe Quasar Lontra, de São Paulo, alcançou a 1ª colocação no ranking da 12ª edição da Brasil Wild Extreme 2009. O quarteto fez os 476 quilômetros em 81 horas de prova. Na categoria Dupla, a Arco e Flecha foi a primeira a cruzar o pórtico. Cumprindo a prova, a equipe Tocantins - Celtins Investco ocupou a 19ª posição do ranking, na categoria Quarteto.

Com características expedicionárias, a Corrida teve largada na segunda-feira, 8, no povoado Mumbuca, e passou por locais como Mateiros, dunas, corredeiras do rio Novo, Ponte Alta, Taquaruçu e terminou na praia da Graciosa, em Palmas.

Ao todo, 44 equipes participaram da prova sendo 33 quartetos e 11 duplas, participando nas modalidades canoagem, trekking, mountain bike, natação/flutuação, técnicas verticais e um inédito rafting.

Benefícios

Com investimentos da ordem de R$ 500 mil, a Corrida trouxe para o Tocantins oportunidades de renda, trabalho e profissionalização. Para a presidente da ADTUR – Agência de Desenvolvimento Turístico do Tocantins, Regina Reis, sediar a Brasil Wild no Estado foi uma experiência valiosa. “A beleza e a singularidade do Jalapão, a simplicidade da comunidade Mumbuca e o artesanato de Capim Dourado ganharam ênfase na Corrida, que trouxe sustentabilidade e atraiu visitantes e turistas para o Estado”, ressalta.

De acordo com o diretor de Provas, Júlio Pieroni, a Brasil Wild empregou um total de 200 pessoas, sendo que 110 são profissionais do próprio Tocantins.

Entre os beneficiados com a realização do evento está o proprietário da Pousada do Rio Novo, no Jalapão, Antônio de Paula. Ele conta que a movimentação financeira bateu recorde. “Servimos uma média de 300 refeições/dia”, disse, contabilizando lucros.

Segundo o presidente da Ecobike - Associação Palmense de Montain Bike, Cleuber Andrade, o evento foi uma oportunidade de profissionalização. “Ganhamos experiência com essa parceria”, frisou. Para o guia de Turismo da Roteiros, Márcio Turcato, a Corrida reflete na divulgação do ecoturismo do Estado.

Também para o proprietário da ‘40 Graus, no Cerrado’, Diego Sommer, a categoria Extreme - 500 km de prova trouxe um diferencial. “Foi um estímulo para que nós do Tocantins também possamos realizar eventos de maior porte”, analisou.

Segundo o jornalista da Revista Aventura e Ação Adriano Paiola, o rafting no Jalapão supera o de Brotas, em São Paulo. Essa opinião também é confirmada na fala do capitão da equipe Quasar Lontra, Rafael Campos. “Já fiz rafting em vários países. Para mim, o do Jalapão é único e está entre os melhores do mundo”, pontuou.

“Surpreendi-me com a beleza das Dunas, Cachoeira da Velha e com a pureza das águas”, comentou a jornalista do site Webventure, de São Paulo, Lílian El Maerrawi.

Na opinião do repórter do Esporte Espetacular Clayton Conservani, o Jalapão é a “Nova Zelândia Brasileira”. “Fiquei impressionado com as belas paisagens formadas pelos morros e serras espalhados no horizonte”, revelou.

Fonte: Secom