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Foto: Bárbara Vasconcelos

Foto: Bárbara Vasconcelos

Agricultores (as) familiares do Tocantins poderão muito em breve, contar com mais um apoio do governo do Estado nas atividades de geração de renda e surgimento de novos postos de trabalho. Após uma reunião deliberativa ocorrida ontem, quarta-feira, 23, a Seagro – Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, juntamente com o Ruraltins – Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins e demais parceiros, criou uma comissão envolvendo vários órgãos estaduais para a implantação do Programa Nacional de Agroindustrialização da Produção da Agricultura Familiar, que faz parte da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF), departamento ligado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Com o programa, alimentos como mandioca, leite e frutas da região poderão facilmente ser beneficiadas, agregando valor aos produtos industrializados pela Agricultura Familiar. Com a adesão ao programa, o Tocantins está buscando mecanismos legais para a industrialização dos produtos oriundos da Agricultura Familiar, atendendo aos padrões sanitários, ambientais e tributários vigentes.

Durante dois dias, técnicos estaduais receberam as orientações do consultor do MDA, João Batista dos Reis, consultor em Agroindústria do Programa Nacional de Agroindustrialização da Produção da Agricultura Familiar, que explicou as etapas que precisam ser executadas para a implantação do programa no Tocantins. Com isso, será desenvolvido a partir do mês de outubro, um Diagnóstico da situação das agroindústrias familiares, primeiro passo para a implantação do programa no Estado.

Segundo o consultor, atualmente 13 estados fazem parte do programa, e já existem cerca de 40 mil agroindústrias em funcionamento, sendo que cada empresa gera de 1 a 2 empregos diretos e de 1 a 2 empregos no setor primário, trazendo no mínimo, um salário mínimo por mês a mais deduzidos os custos, para cada agroindústria. Ainda segundo o consultor, com o processo de industrialização, os agricultores familiares poderão vender para escolas e creches seus produtos. “Pães, biscoitos, doces e demais produtos não precisarão ser adquiridos em outros estados. Eles virão daqui do Tocantins, e dos Agricultores Familiares”, argumentou.

 

Fonte: Ascom Ruraltins