O Consórcio Estreito de Energia (Ceste), responsável pela construção da Usina Hidrelétrica Estreito, vem avançando a cada dia no número de benefícios concedidos às famílias diretamente interferidas pelo empreendimento. Por meio do Plano de Remanejamento da População, amplamente divulgado para as famílias residentes na área de influência direta do empreendimento, em reuniões coletivas e individuais, as negociações já foram praticamente concluídas, e alcançaram o patamar de 94% de indenizações pagas às famílias que optaram pela indenização. 67% das famílias optaram por cartas de crédito de construção de reassentamentos coletivos rurais e urbanos.
Dentre as opções oferecidas, a grande maioria das famílias, ou seja, 68% delas, optou pela indenização como forma de ressarcimento, enquanto 19% ficou com a carta de crédito, que possibilita a compra do imóvel por livre escolha, desde que dentro dos valores previamente acertados e das condições básicas de moradia. Já 5% das famílias cadastradas preferiram o reassentamento coletivo, em casas construídas pelo Ceste.
O Plano de Remanejamento da População da UHE Estreito contempla os proprietários e não-proprietários residentes na área do futuro reservatório, bem como de seu entorno, que será destinado à área de preservação permanente, conforme prevê a legislação ambiental. Foi o que aconteceu com a senhora Maria Benta Coelho, de Carolina (MA). Ex-agregada de uma chácara, ela adquiriu uma casa nova, também por meio da Carta de Crédito. “Sem esse benefício jamais conseguiria comprar uma casa dessas. Pra mim foi um sonho e parece que estou sonhando até agora”, comemora. Com a carta de crédito, Maria Benta comprou uma casa na Rua Brasília, em Carolina, de dois quartos, dois banheiros, sala e uma cozinha conjugada com a copa.
O empresário do setor de material de construção, Ariston Pereira de Sá, que mora em Estreito (MA) há 25 anos, é outro beneficiado que comemora a indenização recebida. “Fiquei satisfeito com o valor que o CESTE me pagou. O processo foi rápido. O empreendimento trouxe um padrão de vida melhor para as pessoas”, relata o empresário que conseguiu investir nos negócios com o benefício pago pelo Consórcio.
A Diretora de Socioeconomia do Consórcio, Norma Villela, explica que a expectativa é alcançar, o mais breve possível, 100% das famílias beneficiadas. “Estamos cumprindo rigorosamente todos os processos de indenizações, aquisições de imóveis por meio da carta de crédito e reassentamentos. O CESTE se preocupa e tem como prioridade ver todas as famílias interferidas pelo empreendimento satisfeitas com suas novas moradias”, assinala, acrescentando ainda que a avaliação dos imóveis foi feita com base nas Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e nos critérios estabelecidos pelo CESTE que visam à melhoria da avaliação, como por exemplo a indenização das benfeitorias avaliando-as como se fossem novas.
Fomento às atividades locais
Visando estimular o desenvolvimento sustentável dos 12 municípios da área de abrangência do AHE Estreito, bem como incentivar a manutenção das atividades econômicas e promover o estímulo da geração de renda e emprego com as novas oportunidades de negócios a serem geradas pelo empreendimento, como o turismo, o Consórcio desenvolve o Plano de Fomento às Atividades locais e o Plano de Apoio ao Turismo.
Fonte: Assessoria de Imprensa UHE Estreito