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A mobilização para criação da 27º unidade da Federação continua avançando na Câmara dos Deputados, em Brasília. Na semana passada o líder do PDT na Câmara, deputado Dagoberto (MS), solicitou ao presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), que incluísse na pauta ainda deste ano, projeto que convoca plebiscito no Pará, para decidir sobre a criação do Estado de Carajás. Temer autorizou líderes a se mobilizarem para incluir proposta na pauta de dezembro

O projeto, de autoria do deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA), já foi aprovado por todas as comissões e está pronto para ser votado. De acordo com Dagoberto, Temer concordou com a votação do projeto que criará mais um Estado brasileiro ainda este ano. “Não teria problema votar ainda este ano”, disse temer.

Garimpo

A descoberta da grande reserva de minério na serra de Carajás na década de 1960 determinou todo o cenário econômico, político, social e territorial nas regiões sul e sudeste do Pará. Novos municípios nasceram, os fazendeiros tradicionais ocuparam a região e coube ao Estado o papel indutor na economia. As obras de infra-estrutura baseadas em rodovias, ferrovias e hidrelétricas trouxeram ainda mais migrantes.

Parlamentares da região Norte reclamam que Carajás, famosa por abrigar o maior garimpo a céu aberto do mundo, sofre com a ausência do poder público e o desmembramento poderia melhorar a qualidade de vida da população local, como aconteceu com o Tocantins e o Mato Grosso do Sul quando foram separados de Goiás e Mato Grosso e montaram estrutura própria de governo.

Queiroz explica que se o projeto for aprovado em dezembro, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tem até junho para realizar o plebiscito. Aprovado pela população paraense, o governo encaminharia uma lei complementar federal criando o novo Estado e apontando uma das 38 cidades que já existem na região do Carajás como “capital provisória”. A definição da capital caberia, portanto, ao novo governador eleito. A partir da aprovação em plenário, até o fim de 2010 o Brasil poderá ter 27 Estados mais o Distrito Federal.

Da redação com informações Diário da Amazônia