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Geral

Os Servidores da Saúde de Palmas irão se mobilizar de forma a sensibilizar o prefeito Raul Filho (PT) para que o mesmo possa recebê-los e discutir uma série de reivindicações (dentre elas equiparação salarial com o Estado – promessa de campanha), aprovada pelo Conselho Municipal de Saúde e também levada ao conhecimento da Câmara de Vereadores, desde o ano passado, quando a Bancada Sindical da Saúde solicitou audiência com o gestor municipal e não obteve resposta.

O protesto, assim como outras ações foram definidas durante assembleia geral com os servidores, na noite de quinta-feira 8, sendo que estiveram presentes os representantes da bancada sindical - Trabalhadores da Saúde (Sintras-TO), dos Farmacêuticos (Sindifato),dos Médicos (Simed), dos Profissionais da Enfermagem (Seet) e dos Cirurgiões Dentistas (Sicideto).

A mobilização começará em forma de protesto, no período de 12 a 19 de abril, quando os servidores irão ser vestir de preto, demonstrando estarem de luto por não terem suas reivindicações atendidas. O protesto antecipará uma reunião já agendada com o secretário de Planejamento e Gestão, Tadeu Zerbini para o dia 20, agendada pelo presidente do Sisemp, que esteve presente na assembleia dos servidores da Saúde.

Após a reunião com o secretário, no mesmo dia, acontecerá mais uma assembléia geral com os servidores da Saúde, às 19 horas, na sede do Simed, para apresentar as propostas do município e deliberar sobre as próximas ações da classe.

Ainda na noite de quinta, foi formada uma comissão, integrada por trabalhadores da classe, que irá acompanhar as negociações entre bancada e governo, de forma que os servidores possam se mobilizar mais rapidamente.

Segundo o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, a possibilidade de greve não foi descartada, mas primeiramente serão esgotadas todas as possibilidades de negociação. “O que queremos no momento é que promessas sejam cumpridas e condições dignas de trabalho”.

Já o presidente dos Farmacêuticos, Renato Melo, espera que o impasse que vem se arrastando há meses possa se revolver o mais breve possível. “Nossas reivindicações são legais e legitimas, não estamos cobrando apenas promessas de campanha não cumpridas, queremos apenas o que a lei nos garante, se a prefeitura cumprir a lei ficaremos satisfeitos.”

Desde o ano passado a bancada sindical da Saúde enviou seis ofícios ao prefeito Raul Filho, e obteve resposta, sendo que o último foi encaminhado ao gabinete do gestor municipal, assim como ao presidente da Câmara, Vanderlei Barbosa, estipulando um prazo de 15 dias, findando em 18 de fevereiro e também seu retorno por parte dos mesmos.

Dentre as reivindicações a serem discutidas com o prefeito estão, além da equiparação salarial, reajuste salarial das perdas do período de janeiro a dezembro de 2009 – 12%; ganho real para os vencimentos – 5%; jornada de trabalho – limite de plantões/mês – folgas; intervalo para repouso e/ou alimentação; horário para alimentação (café da manhã, almoço, lanche, jantar e ceia); adicional de insalubridade; adicional noturno; implantação do PCCV – Lei 8.142/90 – corrigir distorções para que seja pago salário conforme função do servidor, diferenciado-o pelo grau de escolaridade, qualificação que foi exigida para as provas do concurso ou pela função exercida conforme a contratação; duplo vínculo; pagamento do décimo terceiro, adicional de férias – efetivo e contratado.

Fonte: Assessoria de Imprensa